- Esse capítulo contém narrativa de sexo, por favor, se não se sentir a vontade, não leia, e procure um psicológo, porque você não está bem da cabeça!
- Mereço comentários nesse capítulo u_u Continuem assim.
- Vão ler logo! u_u tchau
-Foi você né? – Perguntei para Anne que estava na
frente do freezer, procurando bebida.
-Eu o que? – Anne perguntou.
-Que estava cantando Rihanna bem alto agora? –
Perguntei e Bruno entrou pela porta, ela olhou para nós dois, e Bruno passou
reto, como se não estivesse sabendo de nada.
-Eu? Foi eu mesmo! – Ela começa a rir, e se apóia na
porta do freezer, fazendo eu rir também.
-Estou procurando essa doida. – Ryan fala indo para o
lado dela.
-Ela ta bebada? – Perguntei e ele ri.
-Ou ela está, ou está alegre demais, ou está se
fazendo. – Ryan me faz rir.
-Eu estou sobria. – Anne se recompõe.
-Ainda bem, mas não parece. – Comento e faço os dois
rirem.
Voltamos para a pista de dança.
Voltei a dançar um pouco mais mas o pessoal já estava
se desanimando, passava dás três da manhã.
-Nós já vamos indo. – Falou Pres vindo em minha
direção.
-Mas já? – Perguntei abraçando-a.
-Sim, mas você não me escapa, talvez vamos vim antes
pra cá, mas se não viermos, em fevereiro você vai pro Havaí passar um tempo com
nós. – Ela diz passando suas mãos nas minhas costas.
-Ah, se o meu trabalho permitir. – Falei e senti o
riso dela, nos desvencilhamos.
-Vai permitir sim, ou você não se chama Michelle Kern.
– Ela diz. Pres sabe meu gênero, apesar dela ser alguns aninhos mais nova que
eu, ela e eu sempre nos demos bem.
Acabou que as meninas, com os acompanhantes, e as
crianças foram embora. Eric pegou o embalo para ir. Phil disse que iria
descansar pois no outro dia iria ver os filhos e passar no dia de natal com
eles. Achei fofo da parte dele. Ficamos eu, Anne, Leonel, Zoe, Bruno, Ryan e os
demais meninos, que já estavam preparando as coisas para ir embora.
-Mas agora a festa fica sem graça. – Bruno bate com a
palma da mão, suplicando para que eles ficassem mais um tempo.
-Negão, eu não estou aguentando com meus olhos
abertos, sinceramente. – Phred estava lutando com seus próprios olhos para
mante-los abertos.
-Se divirtam vocês. – O bocejo de Kam quase me leva
junto com ele.
Acompanhamos eles até a porta e esperamos eles sairem.
-Eu preciso beber. – Anne vira e da de cara com o
Ryan.
-Onde pensa que vai mocinha? – Ele pergunta segurando
levemente seus braços.
-Beber. – Ela diz na maior tranquilidade.
-Ah, não vai mesmo. – Ryan a impede.
-Não sei quem vai me impedir. – Anne faz beiço.
-Eu. – Ele diz puxando ela.
-Ai meu Deus. – Fiquei olhando para os dois andando e
se beijando em direção aos quartos.
-Será que eles vão... ? – Pergunta Bruno olhando para
eles. Não ouvia a voz dele direito desde que nos encontramos no jardim. Senti
um arrepio na espinha, e duas vontades incontroláveis. Uma era de pular no
pescoço dele e beija-lo, e a outra de enterrar minha cara em algum buraco na
terra, e nunca mais sair.
-Acho que sim. – Leonel me acorda dos pensamentos, com
sua voz. Não posso dizer que não me sinto mal por ter dado uma chance a ele
aquela vez, mas eu sei que não iria dar certo. Balancei minha cabeça e fixei em
um pensamento: eu não sou o centro das atenções.
-Desculpem, mas onde é o quarto que eu irei ficar? –
Pergunta Zoe com sua voz delicada.
-Eu te levo lá. – Estendi a mão para que ela pegasse e
a guiei para o quarto onde estavamos.
Só no momento que olhei a bagunça já me deu um treco.
E pensar que amanhã temos que arrumar isso. Mostrei a cama para Zoe, já que
Anne provavelmente não dormiria no quarto, deixei ela dormir na cama, assim
poderia dormir ali também e nenhuma ficaria em bicama no chão. Tirei minhas
sandalias e voltei para a sala.
Bruno e Leonel estavam conversando, bem empolgados. De
longe fiquei observando, eu era uma mulher de sorte, meus dois melhores amigos eram
lindos, qualquer uma os pegaria. Meus pensamentos ultimamente estão tão
confusos que eu prefiro não pensar em nada, do que força-los. Fui em direção
deles e ouvi um pedaço da conversa.
-Mas eu acho que era melhor sem ele. – Acho que eles
estavam conversando sobre alguma banda.
-Também acho, ele estragou um pouco da essência. –
Bruno disse, acho que nem notaram minha presença ali. Fui até a cozinha e
fechei a porta dos fundos, colocando todas as coisas na pia para outra hora
arrumarmos.
-Meu Deus, que bagunça. – Eu sei que eu era a rainha
da preguiça, mas se tinha algo que eu não aturava, era muita coisa amontuada,
muito lixo, muita louça suja... Mas também não sou “neura”, apenas tenho esse
detalhe, não gosto de me sentir em um ambiente sujo. Sentei em uma das cadeiras
da bancada e fiquei olhando para o lado de fora. A noite estava gelada lá fora,
o céu estava escuro, poucas estrelas.
-Vou dormir gatinha. – Leonel chega por trás do banco,
beijando minha bochecha.
-Ah sim, boa noite gato. – Falei esticando a bochecha
pra ele dar mais um.
-Até amanhã. – Ele da as costas e eu continuo a
encarar o céu, por alguns minutinhos.
Sai dali e me certifiquei que tudo estava desligado.
Passei pela sala de jantar e fechei as cortinas, o som já estava desligado. Olhei
para a sala e não tinha ninguém lá, acho que Bruno já foi dormir. Fui até a
porta e estava fechada. Sempre verifico já que o dono da casa está dormindo.
Fui para o banheiro e olhei para o meu rosto. Apaguei a luz e fechei a porta,
dando de cara com o Bruno.
-Ai que susto. – Pus a mão no peito, sentindo meu
coração acelerar.
-Nunca pensei que eu fosse tão feio. – Ele põe a mão
na barriga como se eu tivesse lhe acertado com um punhal.
-Bobo. – Falei tentando prosseguir com meu caminho,
mas ele vai na direção dele, vou para o outro e ele novamente bloqueia minha
passagem. – Bru, licença. – Pedi com um sorriso e ele se aproxima de mim,
segurando meu queixo.
-Eu ainda estou pensando naquele beijo. – Ele diz
olhando fixamente para minha boca, parecia estar com desejo.
E agora? Eu falo que também estava pensando nisso?
Não, seria “vulgar demais. Finjo que não escutei nada? Também não, ficaria
chato. Me faço de boba? Ele iria sacar. Não sei o que fazer.
-Batatas. – Falei e ele me olhou sem entender. Comecei
a rir. Mas que droga é essa? Batatas? Eu não tinha nada melhor para falar. –
Não era isso que eu iria dizer. – Falei pondo a mão na cabeça e ele ri.
-O que iria falar Mich? – A pergunta foi tão doce, e
aquelas bochechas se comprimindo junto com seus maxilares, quando ele diz
“mich”. Ai meu Deus, estou me deixando cair na tentação.
-Acho que é melhor fazer né? – Perguntei agarrando
ele.
Eu poderia estar errada em tomar atitude, mas se é pra
fazer meia merda, é melhor que faça inteira! Algo me diz que eu não iria me
arrepender. Nosso beijo estava caloroso. Minha cabeça do lado oposto da dele,
faziam sincronia com as línguas entrelaçadas em nossas bocas. O calor dele
estava invadindo meu corpo, senti um calor mais estranho ainda, no meu colo,
aquele tipico friozinho na barriga.
-Nós não deveríamos fazer isso. – Comentei sentindo
ele me empurrar contra a parede do corredor.
-É claro que deveríamos. – Ele diz beijando meu
pescoço. Me ajude, eu não vou aguentar, mas agora que metade da burrada já está
feita, eu que não vou ser boba de desistir. – Seria chato te levar para o meu
quarto? – Ele pergunta olhando nos meus olhos. Meu corpo teve um arrepio
imenso, me ergui direitinho e respondi.
-Posso ir sozinha também. – Dei de ombros saindo da
frente dele.
(Comece a escutar essa música aqui, e se terminar,
repita <3 “Ed Sheeran – Kiss Me”)
Bruno envolve minha cintura com seus braços, na hora
soltei um gemido bem baixinho. Se virando em minha frente ele me abraça
novamente, me pegando no colo. Tenho quase certeza que ele não irá aguentar. Me
enganei, em poucos segundos estávamos na porta do seu quarto, ele abre ela
estrondosamente e a fecha com seu pé. Coloquei meu rosto próximo do seu pescoço
e o beijei, passando minha língua por um pedaço dele, senti ele se arrepiar.
Me jogando sobre a cama ele vem sobre mim.
-Calma garoto. – Coloquei minha mão no seu peito ainda
protegido com a camisa.
-Não me viu nervoso ainda. – Ele morde meus lábios
fortemente.
Eu não sei explicar o misto de sentimentos que estava
sentindo. Talvez um pouco pela bebida eu estava mais desinibida, talvez pelo
tempo que venho acumulando essas vontades, eu esteja mais depravada. Talvez
pelo tempo que gostava dele, eu estava sentindo-me segura, com vontade, e como
nunca tinha me sentido antes.
Se é a coisa certa a se fazer? Eu não sei... Só sei
que eu preciso tentar!
Com suas pernas em volta das minhas, ele ergue seu
corpo e tira sua camisa. Olhar aquele peito tão de perto me causou arrepios.
Mordi meus lábios tendo aquela visão, sem me lembrar que ele estava ali
presente, e vendo o que eu estava fazendo. Sem a permissão concedida, ele toca
nos meus peitos, com suas mãos em cada um. Meu vestido tomara que caia, caiu. A
parte que protegia meus peitos com seu bojo estruturado, foi abaixada por suas
mãos sedentas de vontade de ter prazer. Se ajeitando sobre mim, ele passa a
língua por meu pescoço, percorrendo toda a extensão do meu peito, até chegar
nos meus seios. Sua língua nos meus mamilos me fez soltar um gemido meio alto,
com seu dedo indicador, ele cala minha boca Levemente, dei uma mordida neles.
Coloquei minha mão no seu cabelo enquanto ele ainda me instigava.
Novamente ele ergue seu corpo e abre o cinto da sua
calça, enquanto ele fazia isso joguei meus chinelos para o chão e terminei de
tirar meu vestido. Fiquei de joelhos na cama, e ele tira as calças, puxando meu
queixo para perto do dele, ele me rouba mais um beijo e se joga para trás.
-Tira pra mim. – Ele diz com uma das suas mãos
passando pela barriga, descendo até a cueca boxer preta. Passei a língua pelo
meus lábios. Meu medo é não saber ser sexy agora. Abaixei uma parte da
calcinha, logo depois a outra, e por fim ela até os joelhos. Me apoiei com um
dos cotovelos na cama, próximo das suas coxas, e com o auxilio da outra mão,
terminei de tira-la.
-Assim? – Perguntei jogando a calcinha para um canto
qualquer do quarto.
-Exatamente. – Ele diz com a mão sobre a cueca,
apalpando levemente o volume enorme que tinha nela.
Me posicionei sobre ele, distribuindo minhas pernas
pelos lados do seu corpo. Deitei meu peito sobre o dele, agora nu e quente.
Beijei seu pescoço, dando algumas mordidas leves. Ouvia seus murmúrios de
prazer, como se daqui a pouco pudesse explodir.
Sua mão passou da minha cintura para minha virilha
seus dedos queriam explorar, mas me ajeitei e tirei sua mão.Levantando um pouco
do seu colo, tentei tirar sua cueca, mas não consegui sozinha. Ele me ajudou e
tocou ela para algum canto do quarto, assim como todas as outras roupas.
Fisgando safadamente, ele tenta me puxar para cima dele. Antes de relaxar o
corpo sobre o dele, suspirei.
Deixei meu corpo totalmente relaxado sobre o dele
agora, com minhas pernas distribuídas pelos lados. Sua mão estava mostrando para
o seu membro onde penetrar, mas vejo que não estava fácil. Peguei com minha
própria mão e tirei a dele dali. Finalmente, estava dentro de mim. Senti um
grande desconforto assim que me penetrou. Além de grande, a grossura me
impressionava. Olhei para o seu rosto, que agora estava com um sorriso tão
safado nos lábios perfeitamente desenhados. Inclinei meu peito e encostei sobre
o dele, agora somente mexendo minha cintura.
Instiguei os movimentos, rebolava e contraia meus
músculos sobre seu colo, sentindo seu membro pulsante em mim. Agora estava tão
fácil, e prazeroso. Bruno mesmo não tendo unha grande, arranhava minhas costas
com seus dedos. Meus gemidos ficavam mais altos.
Me jogando para o lado, e vindo por cima de mim, ele
ajeita minhas pernas e me penetra novamente, se apoiando na cama com suas mãos.
Estávamos ofegantes, não por estarmos cansados, mas ofegantes de prazer, de
vontade de ter um ao outro. Agora era minha vez de arranhar seu peito, minhas
unhas grandes me deram vantagem. Ele se arrepiou e me deu um breve selinho.
-Não sabe o quanto eu esperei por isso. – Ele balbucia
quase inaudível.
-Imagine eu. – Disse ofegantemente.
Continuamos a nossa jornada de prazer. Sentir ele era
ao mesmo tempo que prazeroso, estranho. Nunca me imaginei na cama com ele, não
assim. Quando eu era adolescente imaginei diferente. Meu corpo já estava
cansado, mesmo ele estando por cima. Nosso ritmo já estava descompassado, vi
que ele estava ofegante demais, a ponto de entrar no ápice do seu prazer. Se
ajeitando, ele senta na cama, me puxando para cima dele, encaixei minhas pernas
nele, e ficamos sentados, ele induzia meus movimentos com as mãos na minha
cintura.
-Mich... – Ele balbucia em meu ouvido.
-Fala. – Permiti que ele falasse.
-Posso? – Ele não precisou fazer a pergunta inteira,
entendi o sentido da pergunta.
-Pode ficar tranquilo, eu tomo remédio. – Disse.
Parece que ele se liberou depois disso. Segurando
minha cintura fortemente, pressionando para baixo, ele liberou em mim o que
estava segurando. Chegou no ápice do seu extremo orgasmo.
Nos deitamos lado a lado, estávamos ofegantes, o
sorriso nosso não escondia que gostamos. Ele ficou olhando para o teto e eu não
tive coragem de encara-lo, e olhei para o teto também. Ele se levantou e falou
que ia para o banho. O seu banheiro ali no quarto mesmo, facilitava. Ele saiu e
eu entrei, coloquei um roupão que ele me alcançou, só quando sai do banho
percebi o quão imenso era aquele quarto.
-Deita aqui comigo. – Bruno diz apalpando o seu lado
na cama.
-Quer mesmo? – Perguntei para ter certeza.
-Claro. – Ele abre um sorriso, seu rostinho de sono
estava tão lindo. Apaguei a luz e somente a luz da lua iluminava o quarto.
Fiquei olhando para o teto e ele virado pra mim.
Aspirei coragem para dizer que gostei da noite, mas quando o olhei, ele já
estava dormindo. Demorei para pegar no sono, cheguei a achar que não
conseguiria dormir. Meus pensamentos voavam.
Eu consegui, tanto tempo gostando dele entre segredos,
tanto tempo admirando ele mais e mais, agora estávamos ali na mesma cama,
depois de uma noite juntos. Acho que já passava das cinco da manhã, meus olhos
pesavam, mas o sono não vinha. Eu tinha milhares de perguntas, mas nenhuma
resposta.
Queria realmente entender o que aconteceu, só sei que
agora meus sentimentos confundiram todos.
-Mich... Mich... – Acordei depois de tanto demorar
para dormir. – Acorda. – Bruno falou. Abri meus olhos relutante e vejo ele
deitado de frente a mim. – Oi. – Ele diz.
-Oi. Bom dia. – Timidamente disse.
-Eu acho melhor você ir para o quarto agora. – Nem
acreditei o que ouvi.
-Oi? – Perguntei, queria ver ele repetir.
-É que podem desconfiar e tal. – Ele diz.
-Tudo bem. – Me virei e sai de baixo das cobertas,
juntei meu vestido e pus ele, calcei meus chinelos e nem olhei pra trás, apenas
deixei a porta bater.
Como ele tinha coragem? Me senti suja agora. Mas no
fundo, ele tem razão, ninguém pode saber, nada mudou, eu sou a mesma, ele é o
mesmo, nossa relação de amizade continua a mesma, foi apenas um momento de
fraqueza, nós não somos namorados. Viu, odeio essa parte de mim, sou o tipo de
pessoa que confunde os relacionamentos e sentimentos. Ao invés de permanecer no
quarto eu pus uma legging preta, uma blusa de manga comprida roxa e prendi meu
cabelo. Zoe dormia tranquilamente, e como imaginei Anne não dormiu no quarto.
Fui para a sala, sentei no sofá e fiquei olhando para
o nada.
-Acordada já? –Pergunta Leonel, me assustando.
-Perdi o sono. – Suspirei.
-Somos dois. – Ele diz se espreguiçando e sentando na
poltrona.
-Que marca é essa? – Perguntei reparando na marca roxa
no seu braço.
-Ah, isso. – Ele suspira profundamente. – Eu cai. –
Ele começa a rir forçadamente.
-Te conheço a tempo suficiente para saber que está
mentindo. – Arqueei levemente a sobrancelha e ele faz como se fosse falar e
pensa um pouco.
-Ta certo, eu briguei. – Ele diz.
-Com quem?
-Sabe aquele cara que uma vez foi no encontro com nós?
Que eu ia apresentar para a Anne... – Me lembrei do tal cara.
-Sim... Nossa, mas porque? – Curiosidade matou o gato,
Mich.
-Porque ele me irritou. – Ele fala nervosamente.
-Só por isso? – Sabia que tinha mais coisas.
-Ta, eu não consigo esconder nada de você, não tem
jeito né? – Ele começa a rir e eu também. – Eu fiquei com uma menina que ele
estava ficando.
-Leo! – O repreendi. Bom, agora ele pediu para brigar,
isso não faz com ninguém.
-Não me venha com broncas. – Ele vira o rosto para o
lado.
-Desculpa, mas eu sou sua amiga, lembra? – Perguntei e
depois de alguns minutos ele volta a olhar pra mim. – Não quero que faça mais
isso, Okay? Você é lindo, tem um monte de mulheres que estão babando por
você... Mas pegar namorada de amigo, é terrível. – Comentei e ele ficou
cabisbaixo.
-Eu mereço ouvir. – Ele diz ainda com a cabeça olhando
para baixo.
-Saaaai. – Ouço a voz da Anne e logo vejo de longe ela
entrando pro banheiro.
-O que será que houve? – Perguntei pro ar mesmo.
-Não faço ideia. – Leonel levanta e vai indo em
direção do banheiro, fui logo atrás dele. Anne sai do banheiro.
-O que aconteceu? – Perguntei e Anne me olhou com cara
de deboche.
-Nada não. – Anne diz rindo. Oi, não entendi.
-Mas você estava gritando “sai”. – Leonel tirou as
palavras da minha boca.
-É que o Ryan não estava deixando eu vir para o
banheiro. – Ela começa a rir.
-Foi só isso? – Perguntei e ela riu.
-Sim, só isso. – Ela anda em frente e balbucia “eu
hein”.
Comecei a rir junto com o Leo, voltamos para a sala e
sentamos nos lugares que estávamos.
-Dormiu bem? – Perguntei, não tinha nada para puxar
assunto.
-Muito bem. – Ele diz sorridente. – E você?
-Bem. – Respondi. Mal ele sabe que eu nem dormi.
-Vamos tomar café, to com fome. – Leonel levanta na
mesma hora que falou. Segui ele e fomos para a cozinha, vi o tamanho da bagunça.
-Nossa senhora, passou um furacão aqui. – Falei
colocando as duas mãos na cabeça, ele ri descontraído.
-Verdade, mas vamos arrumar, eu lhe ajudo. –
Prontamente começamos a arrumar.
Não estávamos nem na metade das coisas para arrumar e
o Bruno chega na cozinha, cabelo bagunçado, carinha de sono – perdido no espaço
-, camisa branca e bermuda simples preta. Parece que foi um gelo no meu
coração, ver ele, depois do que fizemos, senti algo que nunca senti, um misto
de vontades. Vontade de ir nele e dar bom dia com um beijo, e vontade de olhar
para baixo e sair daquela casa, me sentindo suja, por dormir com meu melhor
amigo, e ainda estar pensando nessas bobagens.
-Bom dia. – Ele diz abrindo a geladeira. – Não
precisam arrumar isso, amanhã a Meredith arruma. – Ele toma um gole de alguma
coisa que estava em uma garrafinha.
-Melhor ainda. – Leonel agradece e me faz rir. – Bom
dia. – Ele retribui e Bruno sorri.
-Bom dia. – Falei baixinho.
-Ah, eu recebi uma ligação, vamos passar o dia na casa
do Phil, a ex dele que deu a ideia. – Bruno diz assim que senta-se no banco revestido em couro, da bancada da cozinha.
-Não trouxe roupa para ir. – Balbuciei baixinho.
-Nós vamos até sua casa, pegamos sua roupa, e vamos. –
Bruno dá a simples ideia. Na verdade, eu estava com vergonha de olhar para ele,
e lembrar do que tivemos, eu não sei como vai ser daqui pra frente.
-Eu vou com você, se quiser.- Leonel se oferece.
-Seria ótimo. – Aceitei antes que Bruno se
pronunciasse em me levar ou algo assim.
-Bom dia. – Zoe chega na cozinha, seu pijama fofo
branco com rosa, estava curto, o que permitia ver suas curvas e suas pernas
malhadas.
-Bom dia zozo. – Falei carinhosamente e ela vem até a
mim, dando-me um beijo no rosto. Enquanto ela caminhava, observei os olhos do
Bruno e do Leonel para o corpo dela.
-Você dormiu no quarto? – Zoe perguntou em alto e bom
som. Droga.
-Dormi. – Respondi rapidamente, colocando uma mecha do
cabelo para trás da orelha e olhando discretamente para o Bruno, que quase se
engasga.
-Nem percebi sua presença lá. – Ela da de ombros.
-Você estava ferrada no sono, nem se mexeu
praticamente. – Expliquei a grande mentira do século.
-E sem contar que ela acordou cedo. – Leonel me ajuda.
Ele não sabe da verdade, mas ele viu que eu “acordei cedo” e fui para a sala.
-Ah, bom. – Zoe sorri, absorvendo a mentira. Balancei
minha cabeça discretamente e Bruno abaixa o olhar, mexendo na sua garrafinha.
Fui até o quarto e sentei na cama, enquanto Zoe falava
alguma coisa sobre o sonho que ela teve, eu sei que eu estava sendo cínica em
fingir prestar atenção, mas naquele momento eu só conseguia pensar numa coisa:
Como eu fui pra cama com ele? O porque eu fui? Eu não sei, quer dizer, eu sei.
Eu sei que eu tinha vontade, mas agora não sei como vai ser daqui pra frente,
não sei se ele quer manter segredo... Aproveitei para ver meus presentes.
Blusas, vestidinhos, bolsa e uma pulseira, que foi Anne que me deu, com nossos
nomes gravados. Falando nela, ela entrou no quarto, com um sorriso enorme.
-Pode falando, foi bom? – Perguntei dobrando os
presentes.
-Pela cara dela, deve ter sido ótimo. – Zoe comenta e
Anne ri.
-Vocês são muito safadas, foi ótimo sim. – Ela diz com
um sorriso enorme.
-Ai que bom. – Falei dando um sorriso e logo o
tirando, elas riram de mim.
-Mas eu acho que não foi só nós nessa casa a passar a
noite juntos. – Anne diz como quem não quisesse nada, continuei da mesma forma,
não me impressionei nem nada, para não dar bandeira.
-Ué, porque? – Curiosa a Zoe, não? Estava querendo que
mudasse esse assunto, quando um anjo caiu do céu.
-Amores meus, não tem ninguém nu ai? – Pergunta Leo
assim que deu três batidas seguidas na porta.
-Não! – Respondi prontamente.
-Minhas lindas, o café está pronto, vamos tomar e
depois ir para a casa do Phil.
-Eu não estava sabendo dessa. – Anne diz se virando
para a porta.
-Pois é, nós vamos. – Leo sai. Ainda bem.
-Bom, vamos tomar café? – Perguntei e elas
concordaram. Assim que estávamos saindo do quarto, Anne lança um olhar tão
matador para cima de mim, que comecei a rir.
-Que foi? – Perguntei.
-Nada não. – Ela responde e prosseguimos para a
cozinha tomar café.
+++++
-Esse apartamento é tão confortável. – Leonel diz da
sala, assim que estava saindo do quarto.
-Eu acho ele tão bom, tão aconchegante. – Falei
chegando na sala.
-Isso, aconchegante é a palavra certa. – Ele sorri e
olha minha roupa de cima a baixo. – Belíssima. – O modo com que ele falou foi tão
lindo que sorri. Não tenho reações a elogios.
-Obrigada. – Minha roupa não estava lá essas coisas.
Eu estava com uma camisa simples, uma jaqueta preta,
uma calça jeans, ankle boots cor creme e lenço quase da mesma cor. Cabelo
normal, minha maquiagem muito leve, e nos lábios um gloss de cor rosa.
Combinamos que Leonel me traria aqui para trocar de roupa e depois iríamos para
a casa do Phil, todos já tinha ido pra lá. Como vim pra casa, aproveitei para
trazer minhas coisas.
Enquanto estávamos no carro, conversamos sobre muitas
coisas, até pararmos no assunto de namoradas. Ele me falou que a ex dele era um
pau no saco, geralmente ele evitava em falar dela, no fundo ele ainda gosta
dela. Quando demos por conta, o GPS disse que o destino já estava entregue. Olhamos
a casa e chamamos no portão. Phil vinha para nos atender enquanto fiquei
olhando para frente e Leonel me encarando, nem assim ele disfarçava.
-Desculpa, mas você está linda demais. – Ele diz
olhando para a frente novamente.
-Obrigada, de novo. – Agradeci e Phil abriu o portão.
Entramos e as atenções se voltaram a nós, todos muito
alegres e conversando, bebendo e falando bobagens. Phil me apresentou a ex
mulher dele, Urbana, e seus dois filhos, uns amores. Urbana conversou comigo e
foi muito simpática. Sentei nas cadeiras perto de onde as mulheres estavam.
-Quem é a namorada do Ryan? – Pergunta Urbana,
colocando um pouco de bebida em um copo.
-Namorada não, amiga. – Anne corrigiu fazendo-nos rir.
-Amiga? – Urbana arqueia a sobrancelha levemente. – E
quem é a amiga do Bruno? – Ela pergunta e elas me olharam.
-Eu sim, só sou amiga. – Falei como se estivesse me
rendendo e elas riram mais.
Que lindo !! Momento HOT HOT . Cara na boa está perfeita . Bruno não pode tratar ela como ele trata qualquer uma só por uma noite revolts u.u continue ♥
ResponderExcluirAMEI E ODIEI O CAP!! AMEI PELO HOT Q ME FEZ CHORAR! E ODIEI PELO BRUNO, MAS ATE PLAUSIVEL, AFINAL NAO SE SABE COMO SERA O FUTURO!! QUERO MAISSSSSSSSSSSSSSSSS!!!
ResponderExcluirTO ESPERANDO POR MAIS,ANCIOSAMENTEE!
ResponderExcluirMais um,mais um ,mais um!
ResponderExcluirperfeitooo aaah mas isso vai dar hem. O Bruno q nao fique esperto pra ele vê ruun
ResponderExcluirCapitulo LINDO, pena que o o Bruno tem a capacidade de fuder com tudo né? Mas mesmo assim muito boa a sua fic (:
ResponderExcluirAi que lindoooooo *ç* Tá muito muito muito perfeito
ResponderExcluirVou matar o Bruno à colheradas mas tudo bem hsuahsuahsuahu
Continua logoooooo <33
Nossa me coloquei no lugar da Mich lendo esse capítulo e agora estou deprimida pela jeito do Bruno hahaha :(
ResponderExcluirain como sou boba huauahuhauuha
Kk adorei o capitulo foi nota 10 esperando pelo proximo o mais rapido possivel ;))))
ResponderExcluirAaah adorei o capítulo hot!! O natal rendeu hein, pena que depois de tudo o Bru foi um PUTO!! Tadinha da Mich!! Posta mais logoo!! Sua fic tá maraa!!
ResponderExcluirBruno Canalha mode on. Idiota esse baixinho... u.u Continua looogo! Está perfeita como sempre...
ResponderExcluirMuito bom esse cap. Mais o Bruno conseguiu me tirar do sério. Continua loogo. <3
ResponderExcluiressa fic ta perfeita heushfjdeuiksl continuaaaaa
ResponderExcluirMuito bom posta logo o dez!!!
ResponderExcluirMEEUU DEEUSS!! Posta logo mulher... já tô vendo que o Bruno vai aprontar muito né?? Mas mesmo assim, suas fic's são perfeitas. (:
ResponderExcluirBruno é um puto, como ele é capaz de fazer isso com a Mich? Vai postar hoje né? Diz que siiim...
ResponderExcluirPosta logo menina estou anciosa!!!!
ResponderExcluir