sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Capítulo 15

Parei na frente do guarda roupas, nada que tinha ali me agradava. Eu não sabia pra onde ele me levaria, assim fica mais difícil eu montar alguma roupa para usar.
-Acho melhor uma coisa básica. – Diz Anne, deitada na minha cama, na maior folga, olhando-se em um pequeno espelho, para suas sobrancelhas.
-Tipo, qual?
-Tipo. – Ela levanta e vai em frente do meu guarda roupa. Sentei na minha cama e ela olhou pensativa para dentro do armário. – Essa blusa, essa calça. – Ela atira na cama uma blusa azul escura sem detalhes e uma calça jeans escura. – Tênis. – Ela olha para minha sapateira. – E a minha jaqueta de couro. – Ela sorri por fim, fechando a porta do guarda roupa e indo para o seu quarto. Olhei para a roupa e uma jaqueta voa no meu rosto.
-Vaca, isso doeu. – Reclamei, bravamente.
-Desculpa. – Entre risos ela diz. – Vá se arrumar, e quando chegar, quero que me conte cada detalhe. – Animadamente ela diz, dando encontro com a palma das mãos.
Me arrumei rapidamente, logo depois do banho, coloquei minha roupa, e fiz uma maquiagem leve, meu cabelo estava um pouco ondulado, então somente para tirar o volume fiz chapinha em algumas mechas. Me olhei por diversas vezes no espelho, esperando alguma resposta do além, dizendo que o look estava legal, ou não.

-Ta legal assim? – Perguntei chegando na sala, já com minha bolsa em mãos.
-Está linda. – Ela sorri e eu também, gratificante com a resposta, meu celular vibra, olhei no visor era ele, somente um toque, para eu descer.
-Obrigada, estou indo. – Abri a porta e fechei.
Estava com um sorriso brotado nos lábios, mas eu não poderia ficar assim, apesar dele me convidar para esse jantar, eu ainda estou pensando na noite anterior, onde ele não ligou nem para me mandar longe, isso é um problema, eu me magoou muito fácil, e me apego muito fácil.
Olhei para o carro e ele estava lá dentro, suspirei fundo, e tenho que encarar. Abri a porta, mas estava trancada, ele destravou e eu a abri novamente, entrando no carro.
-Boa noite. – Ele diz.
-Boa noite, Bruno. – Respondi olhando para o vidro central.
-Olha, se não quiser ir comigo, tudo bem, eu vou entender, sei que ficou magoada por ontem. – Assim que ele falou, com as palavras saídas de sua boca delicadamente, olhei para ele, e um aperto no meu peito se formou novamente.
-Está tudo bem. – Assenti olhando-o. Como ele estava lindo, embrulhado em uma camisa vermelha, sobre uma jaqueta jeans, uma calça jeans escura, e um mocassins preto. – Pra onde vamos? – Perguntei antes que pulasse no seu pescoço e o beija-se.
-É surpresa. – Ele diz olhando pelo retrovisor e preparando o carro para partida.
-Isso é injusto, quero saber. – Reclamei, birrenta.
-Vai saber quando nós chegarmos lá. – Ele da partida no carro.
-Posso ligar? – Perguntei apontando para o rádio, ele assentiu.
Liguei o rádio, estava dando algumas noticias, tirei dali e sintonizei em outra que estava tocando All You Wanted.
-Essa música é meio triste. – Ele diz olhando fixamente para o transito.
-Eu acho que ela retrata a pessoa que desistiu de tudo para ser tudo que a pessoa que ela amava e queria.
-Que seja. – Ele da de ombros.
Fiquei olhando para a janela ao meu lado, pensando em como o Bruno pode ter um lado tão insensível, e tão sensível ao mesmo tempo. Ele não está nem ai pra letras de música bonita, ele é uma coisa comigo, e com outras pessoas em nossa frente ele é diferente. Eu não quero viver assim com ninguém.
Descemos uma ladeira pequena, e paramos em frente de um prédio. Ele estacionou logo em frente e olhou para o prédio, pela minha janela, e olhou pra mim.
-Vamos subir? – Ele tira o cinto, e desliga o rádio.
-Vamos! – Concordei.
Bruno ativou o alarme do carro, enquanto eu o esperava, Passamos pela portaria, e ele cumprimentou o porteiro, dei um sorriso simpático para o mesmo, que me retribuiu. Entramos no elevador, em silêncio, apenas olhando para todos os lados. Chegamos no quinto andar e ele abriu a porta, segurando-a pra mim.
-Obrigada. – Agradeci e ele sorri seguindo em frente do corredor.
Entramos numa porta branca, que diferente das outras, tinha um tapete de “bem vindo”. Ele abre e entramos num pelo quarto de apartamento. Poucos móveis que havia na sala, apenas um sofá, um rádio, uma mesa, e quatro cadeiras, logo ao lado tinha a abertura para a cozinha que também aparentemente não tinha nada demais, e um pequeno corredor. Ele fecha a porta e eu fico parada no meio da sala, uma grande cortina que estava fechada, ele abre.
-Eu venho ás vezes aqui, morava aqui antes de comprar a minha casa. – Ele diz parando em frente a janela.
-Que mal pergunte, pra que me trouxe aqui? – Perguntei.
-É que eu me senti culpado. – Ele vira-se pra mim, a voz dele transparecia a verdade, mas eu não posso me deixar levar.
-Culpado pelo que? – Arqueei levemente a sobrancelha, e pouco a pouco ele vem caminhando em minha direção.
-Culpado por te tratar como uma qualquer aquele dia na boate, e culpado por não ligar para você na virada do ano.
-Bruno, não se sinta assim, nós não somos nada um do outro, além de amigos. –Enfatizei o amigo.
-Mas entenda Mich, eu adoro você, tanto como amiga, como mulher. – Odeio ver aquele jeito que ele fala “Mich”. Ele consegue me derreter por completo.
-Isso que me irrita. – Ele conseguiu me tirar do sério. – Porque isso? – Perguntei aleatoriamente.
-Isso o que?
-Isso, esse apartamento, essa conversa, você indo me buscar, aquele dia o sofá, o café da manhã... – Olhei para o teto incrédula, pensando em muitas coisas, mas ao mesmo tempo em nada.
-Mich, eu não sei nem o que falar. – Olhei para os olhos dele.
-Não fala nada Bruno, nada. – Me irritei saindo da frente dele.
-Vamos jantar? – Ele pergunta como se nada estivesse acontecendo, incrível.
-Estou sem fome. – Birrando falei, coloquei minha bolsa no sofá, e sentei no lado oposto ao que a coloquei. Ele se aproxima de mim.
Desviei o olhar dele, e se agachando em minha frente, ele coloca a mão gelada sobre meu rosto. Uma colisão e choque térmico, algo que eu nem sei explicar, uma sensação sem fim, e um suspiro dado sem pensar. Puxando meu rosto para perto do dele, sentindo a respiração tranquila, cedi aos encantos do belo Bruno, e novamente nos beijamos. O toque dos seus lábios nos meus era como duas rosas, aquelas mesmas solitárias, se encontrando para um vida. Quando estávamos sozinhos era tão belo, os carinhos vindo dele, o toque macio de suas mãos. O momento me fez lembrar da noite de natal, onde eu comprovei que nada do que eu sentia por ele há anos atrás morreu. Nada morreu, tudo continua vivo, e cada vez mais intenso dentro de mim.
Bruno se ajeitou no sofá, e ficou sobre mim, se apoiando nas laterais. Meu estomago se revirou. Poxa, agora não estomago, aguenta firme.
-Bruno, estou com fome. – Falei entre seus lábios e ele sorrio.
-Tudo é mais fácil assim. – Sorrimos um para o outro.
Jantamos alguma coisa que ele pediu em algum restaurante. Durante a janta, acompanhada de uma taça de vinho, ele falou sobre algumas coisas que já aconteceram com ele, alguns episódios idiotas da vida dele, e as respostas negativas que recebia das gravadoras. O tempo e isso deveriam estar difíceis pra ele. Coloquei as coisas na cozinha e quando voltei para a sala ele estava parado, olhando para a janela. Cheguei por trás dele, e sem saber se seria certo ou não, eu o abracei por trás.

-Pensando na vida? – Perguntei.
-Não sei, você é minha vida? – Ele virasse de frente. Impressionei-me com a resposta/pergunta. Suspirei e sorri. – Foi o que eu imaginei. – Ele sela nossos corpos, colocando suas mãos em minha cintura. Nos beijamos mais uma vez.
-Eu devo estar com gosto ruim na boca. – Reclamei por causa da comida.
-Só consigo sentir seu gosto.
-E qual gosto eu tenho? – Curiosamente, perguntei.
-Gosto de mulher, gosto de quem te gosto, gosto de uma tarde de sol no Havaí. – Okay, meu coração não sabe mais o que fazer, estou entre a razão e a emoção, a beirada de um abismo que nem eu mesma sei como sair.
Inconsequentemente o beijei, com ternura, querendo falar pra ele como eu estava me sentindo, mas não sabia se seria o certo, não sabia se poderia falar, e se o que eu falasse iria afasta-lo ou aproxima-lo.
As mãos dele passaram pelas minhas costas, e levantaram minha jaqueta de couro aberta, invadindo minhas costas quase as arranhando. Mordi os lábios dele bem de leve, e senti ele colar nossos corpos bem juntinhos e pude sentir o volume não excitado de sua calça.
-Estou com carência do seu corpo no meu. – Mordeu minhas orelhas, e lambeu meu pescoço, colocando meu cabelo para o lado,  gemi baixinho.
O celular dele toca, ele ignora, e continua me beijando quase empurrando-me pra trás, junto do seu corpo. O celular novamente retorna a tocar.
-Atende! Pode ser importante. – Falei desviando dos seus braços.
Ele pega o celular e com a outra mão, passa sobre a braguilha da sua calça, com o volume já aparente. Atendendo e parecendo gostar da ligação que ele recebeu, ele passa por mim e vai para o corredor. Sentei no sofá e fiquei olhando dali, sentada, a visão que a janela me propositava. Não sei há quanto tempo ele estava falando no telefone, só sei que a demora estava grande, o que de certa forma estava me deixando impaciente. Fui para a cozinha e lavei as coisas que sujamos. Voltei para a sala, e nada dele voltar. Fui ao banheiro e abri a porta que deduzi ser o banheiro, ela nem fez barulho, mas não era o banheiro, era um quarto, e Bruno conversava no telefone.
-Não sabe como eu penso nesse corpo colado no meu...
-[...]
-É, eu adoro essa camisola, me mostra as curvas do teu corpo, e nossa – Ele fisga os lábios – Que corpo! – Eu sei que era errado, mas eu precisava escutar isso, eu queria quebrar mais a minha cara, vendo que ele realmente não presta, e que a maior bobagem que eu fiz, foi ter me entregue para ele, e descobrir que eu ainda o amo.
-[...]
-Não faz assim! Sabe que nós não podemos nos ver hoje.
-[...]
-Porque eu estou resolvendo algumas pendências aqui.
(Pode escutar essa música > I was wrong < )
Oi? Pendências? Seria eu o empecilho dele ir até a casa dela, e passar a noite com essa mulher? Sai silenciosamente da porta, e ele nem se tocou. Olhei para a janela novamente e peguei minha bolsa sobre o sofá. Não esperei o elevador para não correr riscos dele vir atrás de mim. Desci as escadas bem rápido e por pouco quase torço meu pé. Sai da portaria e nem vi o tal porteiro, apenas passei voando por ele, com raiva, com ódio, desejando que tudo acabasse.
Olhei de um lado para o outro, não vi nenhum posto de táxi, e nenhuma entrada para o metrô. Comecei a andar na direção em que viemos com o carro, sempre reto. Parece que não tinha fim aquele caminho. Eu não acredito no que eu ouvi, mas eu não posso cobrar nada dele, eu não posso apontar um dedo no rosto dele, e dizer que ele é o culpado de eu estar começando a sofrer, porque ele não é. Quem é a culpada sou eu, eu e meu coração bandido, que está me fazendo sofrer. Eu gostei tanto do jeito que conversamos no apartamento, gostei da comida, gostei das coisas que ele me falou, coisas pessoais, mas agora, de que isso adiantava, se piorou completamente?
Estou me sentindo um nada, um completo lixo! Meus olhos pararam sobre um posto de gasolina, onde tinha um táxi parado, corri até o táxi e parei na janela, dando duas leves batidinhas.
-Boa noite, está com passageiro? – Perguntei assim que ele abriu o vidro.
-Boa noite moça, desculpa, mas estou sim. – O homem barbudo diz.
-Ah, obrigada então, desculpa!
-Não foi nada. – Ele fala fechando a janela novamente até que uma mulher loira com uma pequena criança brincando com um bonequinho do Batman entra no carro. Fiquei olhando o carro partir.
Entrei na loja de conveniência e peguei um café expresso pingado. Paguei e sai tomando ele, continuando minha rota de seguir reto pela rua. Andei e parecia que a rua não tinha fim, passei na frente de diversos bares, e pessoas na frente, passei por um bando de garotos viciados, entre seus 15 anos, é lamentável o estado deles. Mexeram comigo, mas ignorei. Vi um ponto de ônibus e parei nele.
A verdade é que ninguém se importa com você, ninguém importa se você está bem. Ele deve estar conversando com a amiga dele até agora, ou não deu minha falta ainda, pois não recebi nenhuma ligação nem nada assim. Estou com medo, de estar na rua sozinha, eu não conhecia esse bairro, não sabia de nada.  Vejo um ônibus vindo, e a outra pessoa que estava na parada ataca ele, parei a na porta e pedi informação para o motorista.
-Boa noite, esse ônibus passa na principal? – Perguntei e o motorista pigarreia antes de falar.
-Desculpa, estou um pouco gripado. – Ele se desculpa. – Ele passa sim.
-Okay, obrigada.
Subi no ônibus e passei para a parte de trás. Talvez pelo horário, o ônibus estava vazio, ou pode ser porque a maioria das pessoas estão comemorando o primeiro dia do ano, ou estão viajando. No fundo do ônibus vi um casal, eles estavam bem abraçados, até ele puxar ela para o colo dele, um amor só. Aparentemente eles estavam felizes por algo.

Só comigo acontece essas coisas, imagina, primeiro dia do ano e já estou desse jeito, não quero nem pensar em como vai ser os outros dias restantes do ano. Esse é a primeira página de mais 365 que tem pela frente. Vi a rua principal e puxei o sinal, desci do ônibus e caminhei até a estação, para ver se conseguia algum metrô. E consegui. Entrei no metrô e sentei na janela, ao meu lado sentou-se uma menininha, com cabelos negros, pele negra, e olhos bem expressivos, em tom castanho, muito linda. Percebi de canto de olho que ela não parava de me olhar, olhei pra ela também. (Se quiser ver ela, clica aqui!)
-Oi. – Simpaticamente ela diz.
-Oi. – Respondi.
-Desculpa, minha filha é assim. – Diz um moço, olhei para ele, e vi que a menina era a cara dele, não negavam que eram pai e filha. Ele estava em pé, ao lado dela.
-Não foi nada, ela é simpática. – Disse sorrindo para ela.
-Como é o seu nome? – Perguntou ela.
-Michelle, e o seu?
-O meu nome é Katherine, assim como o da minha mamãe. – Ela da um sorriso, os dentes bem pequenos, ainda de leite, sorri de volta para ela.
-Que lindo o nome, e você também é linda. – Elogiei ela. – Sua mãe também deve ser linda.
-Ela era, né papai? – Ela puxa um pedaço do casaco do seu pai.
-Era sim filha, era linda igual á você minha princesa. – Ele sorri pra ela, não sei se é eu que estou frágil, ou essa cena que foi linda, ou eu fiquei triste por saber que a mãe dela “era” linda.
-Minha mãe morreu quando eu fiz um aninho. – Ela mostra o dedinho fazendo “1”. Eu sei a dor que é não ter uma mãe, ou um pai, o lado bom, se é que tem um lado bom, dela é que ela perdeu a mãe quando ainda era muito novinha.
-Ah, que pena, mas eu sei que de onde ela estiver, ela está orgulhosa de você. – Olhei para ela, e logo para o pai dela, que sorria olhando-a.
-Você está triste? – Perguntou ela colocando a cabeça um pouco para o lado.
-Na verdade, um pouco. – Crianças, são tão sensitivas.
-Porque está triste? – Ela pergunta na maior inocência.
-Kate, não seja indelicada com a moça! – Repreendeu o pai dela.
-Está tudo bem. – Permiti que ela me perguntasse, assim não me sentia tão sozinha. – Eu estou triste porque estou com dor. – Falei para que melhor ela entendesse.
-Você tomou remédio?
-Não. – Respondi sorrindo.
-Então tem que tomar. – Sorri, como pode ela ser tão fofinha. – Dor aonde? – Ela pergunta depois de um tempo.
-No coração. – Respondi e ela franze o cenho.
-Mas dor no coração pode dar infarto. – Ela diz! Como pode ser tão pequena, e tão sabida.
-Eu sei, mas nesse caso, a dor não é forte. – Tentei remendar. – Quantos anos você tem, Katherine? – Perguntei e ela olha para os dedos.
-Assim ó. – Ela mostra fazendo um “3” com os dedos.
-Quase 4. – Completou o pai dela.
-Oh, que menina esperta que você é. – Falei e ela abre um sorriso.
-Obrigada. – Ficamos um tempo em silêncio e olhei para a janela. – Michelle. – Ela me chama.
-Oi? – Perguntei.
-Quando eu crescer, quero ser igual á você.
-Igual á mim? Porque? – Curiosamente perguntei.
-Porque você é linda. Só não quero ter dor no coração. – Ela diz fazendo eu e seu pai rirmos.
-Obrigada pequena, e você vai ser muito mais linda que eu. – Afirmei.
-Kate, da tchau para sua amiga, vamos descer. – O pai dela diz.
-Tchau Michelle. – Ela se levanta, arrumando a sua jaqueta jeans, achei fofa a atitude dela de pegar a mão do pai, assim que ela me olhou eu abanei para os dois.
Uma menininha tão linda, tão inteligente. Adoro crianças, no Brasil, a tia Savanna, por um tempo cuidou de duas pequenas garotas gêmeas, uns amores, educas e lindas. Amo crianças. Uma vez o Theo brincou comigo dizendo que iria ser papai, eu fiquei chocada, mas depois acreditei e fiquei empolgada, até ele vir e dizer que era mentira, ai começamos a nos bater de brincadeira, que saudades daquele idiota!
Desci do metrô e caminhei em direção a minha casa, subi as escadas e abri a porta. Aparentemente Anne já estava dormindo. Fui no banheiro e depois fui na cozinha, abri a geladeira, peguei uma água gelada e bebi tudo, tocando a garrafinha na pia.
-Ai que susto! – Falei assim que vi Anne na minha frente.
-Ué, pensei que ficaria por lá mesmo. – Ela tinha que me lembrar que eu estava lá com o Bruno.
-Pensou.  – Disse impaciente.
-O que aconteceu? – Pergunta ela olhando para meu rosto fixamente.

-Nada demais, amanhã conversamos. – Estava difícil segurar o choro. 

12 comentários:

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  2. Primeira a comentar, aeeeeeeeeee LOL haha =p
    Já falei que tá perfeita? Já, né?! :D HSUAHSUA MORRO com as falas sexys do Bruno *OMG* Tá lindo, como sempre! Quero mais '-'
    Ísis

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  3. "eu queria quebrar mais a minha cara, vendo que ele realmente não presta, e que a maior bobagem que eu fiz, foi ter me entregue para ele, e descobrir que eu ainda o amo." Apesar de ser triste eu ri muito nessa parte kkkkkkkk ameeei, quero mas logo

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  4. Vou bater no Bruno, ah vou mesmo... Como que ele me deixa ela sair sozinha assim? Não se deu o trabalho nem de ligar... Cara! O.O

    Continua logo, quero mais.

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  5. Vou bater no Bruno ! Bruno ta um putão :@ Que lindaaaa a tua fic . Continua logo pela amor de Deus ♥

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  6. Kkkkkk Bru cafetão u.u ahhhhhhhhhh mais aí depois quando ele der uma piscadinha pra Mich ela volta aahuashu

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  7. Maaaaaaaaaaaaaais pfvr maiss,coitada da mich bruno safadoooo

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  8. Aff Bruno foi muito puto e idiota nesse capítulo, tadinha da Mich!! Achei fofa a conversa dela com a Kate! Que venha logo a viagem pra NY e que ela aproveite por lá.

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  9. Como sempre tá perfeito .. continua logo s2

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  10. Como o Brunopode ser tão safado? Coitada da Mich. :( Mais capítulos Please.

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  11. Nossa nao sei nem oque falar,quando se trata de você e do modo como você escreve eu fico totalmente sem palavras,a palavra que se aproxima mais do seu modo de escrita e da sua criatividade é perfeição,porque meu Deus esse jeito faz nossa pensamento ir além,faz nós imaginar cada palavra,cada personagem,cada cena retratada na história,lendo eu consigo criar as cenas na minha mente,se tão perfeitamente que você escreve .. Parabéns !

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