quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Capítulo 10

  • O capítulo hot não teve tantos comentários assim, mas todo o caso, estou gostando :) 

-Eu acho que devemos parar de beber um pouco. – Falei largando o copo. Levantei. – Vou largar na cozinha que é mais seguro. – Disse erguendo o copo.
As meninas já estava “alegres”. Urbana, eu, Zoe e Anne conversamos como se fossemos amigas de infância, sobre tudo nós falamos. (Comecem a escutar Passenger – Let her go). Fui até a cozinha. A casa de Phil, comparada com a casa do Bruno, era um pouco menor, mas era tão bem feitinha, e tinha um clima harmônico, que deixava tudo mais “vivo”.
-Me desculpa. – Ouço a voz do Bruno atrás de mim. Virei e dei de cara com ele.
-Desculpar por quê? – Perguntei.
-Porque eu pedi que você saísse do quarto hoje pela manhã. – Claro, eu me senti uma garota de programa.
-Sem problemas. – Disse voltando a fazer o que estava fazendo.
-É impressão minha ou está querendo me evitar? – Pergunta ele chegando um pouco mais próximo, só ouvi os passos dele e fechei os olhos.
-Impressão. – Foi a única coisa que saiu da minha boca.
-Escuta. – Ele diz e eu olho pra ele. – Não me arrependi da noite que tivemos.
-Nem eu, mas foi desnecessária a atitude que você tomou logo de manhã. – Comentei e ele torce os lábios.
-Eu sei, fiz parecer você se sentir uma garota ... – Interrompi ele.
-Eu sei o que eu me senti. – Conclui.
-Por isso vim pedir desculpas. – Ele sorri e meu coração derrete. Droga, Mich, droga!
-Tudo bem, está desculpado. – Falei e ele sorriu voltando a andar.
Ele saiu dali e eu apoiei minhas mãos na pia, olhei para a janela, e respirei fundo. Eu sou adulta, tenho que parar com essas manias de adolescente. Me virei para voltar a sala e fui surpreendida com ele atrás de mim, demos de cara um com o outro, e sem dar uma palavra, novamente encostamos brevemente nossos lábios. A conexão parecia tão forte, que arrepiou meu corpo inteiro. Ele quebrou o beijo e pos um mecha do meu cabelo para trás da orelha.

-Você está linda hoje. – Ele diz com um sorriso que abalou minhas estruturas.
-Obrigada Bru, você também. – Agradeci e o elogiei também. Assim que ouvimos voz de alguém, nos distanciamos e ele abre a geladeira como se estivesse procurando algo.
-Preciso de água. – Diz Phil com a boca aberta.
-O que houve? – Perguntei e Bruno olhou pra ele.
-Me enganaram, esses filhos da mãe. – Ele resmunga e continuamos a olhar pra ele. – Fui comer um pastel, e tinha um que eles para pregarem uma peça, colocaram só alho e pimenta. – Comecei a rir e corri para entregar um copo á ele.
Bruno não parou de rir. Leonel foi á cozinha e pegou a cena de eu dando água para o Phil, e Bruno rindo sem parar.
-O que houve? – Leonel pergunta olhando pra cena.
Expliquei a ele, e ele riu também. Nos juntamos na sala, conversando e rindo. Anne estava um pouco mais calada, chamei ela para conversar e ela veio.
-Ta acontecendo algo? – Perguntei e ela suspirou dando um sorriso bem fraquinho.
-Ta sim, estou com saudades da mamãe. – Droga, ela me fez lembrar disso, agora meu coração se apertou.
-Não fica assim. – Dei um abraço nela. – Vamos ligar para ela. – Falei com a cabeça nos ombros dela.
-Vamos. – Ela responde, parecendo mais animada agora.
Discamos o número e só chamou. Tentamos mais uma vez, e alguém atendeu. Coloquei logo no viva voz.
-Alô. – A voz do meu irmão, Theo, me confortou.
-Feliz natal. – Falamos eu e ela juntas e Theo riu.
-Me ligam ás oito da manhã, mas tudo bem, feliz natal pra vocês também.
-Nossa, me esqueci o fuso horário. – Coloquei a mão na cabeça e Anne riu.
-É que aqui já passou da uma da tarde. – Anne diz e ele ri.
-Ah, então foi por isso... E ai, como foi o natal? – Estava dando tantas saudades deles.
-A noite foi maravilhosa. – Anne responde empolgada.
-Verdade, a noite foi muito boa. – Concordei. Não tenho do que reclamar, a noite, e os fatos ocorridos foram perfeitos.
-E ai como foi? – Anne tirou as palavras da minha boca.
-Nos reunimos com os amigos da titia, e fomos para Copacabana, passamos a noite no meio de bebidas e muitas risadas, como quase todos os anos. – Ele diz, a voz já não estava mais de sono.
-Ai que saudades disso. – Anne diz com um sorriso, transparecia saudades nele.
-Pois é, saudades de vocês. – Acho que meu irmão está doente.
-Ta com febre Theo? – Perguntei e ele ri.
-Não porque?
-Porque ta dizendo que está com saudades. – Nós três rimos. – Também estamos morrendo de saudades.
-Ah, soube que encontraram a família Hernandez, e como eles estão?
-Estão muito bem. – Anne responde, em seguida eu falo.
-A Pres está linda, já que entrelinhas, sei que queria perguntar isso. – Falei e ouvi a gargalhada gostosa dele.
-Que bom que estão todos bem.
-Então, e a mamãe, Theo? – Anne pergunta.
-Está ferrada no sono, coitada.
-Vamos deixar vocês dormirem então, beijos, bom dia. – Falei.
-Verdade, se cuidem ai, e manda um beijo pra mamãe. – Anne empolgadamente diz e ele ri.
-Ta certo, mandarei sim. Se cuidem, e feliz natal. – Ele desliga o telefone.
É tão bom falar com ele, saber que ele sente saudades de nós, digo de mim também, porque lá vivíamos como cão e gato, mas no fundo nos amávamos. Theo é o tipo de irmão mais novo que qualquer pessoa quer, ele nunca me deu trabalho, e com a morte de nossos pais, como ele era pequeno, pensei que nunca iria andar nos eixos e ficar rebelde, mas ainda bem que não.
Ficamos conversando por muito tempo na sala, até Ryan chamar Bruno. Eles ficaram por muito tempo fora dali, até que Anne quis ir embora e fomos atrás dos dois para nos despedirmos.
-Grande coisa. – Bruno falou alto para Ryan que gargalhou.
-Mas é sério cara, brincar com sentimentos é perigoso. – Ryan parecia estar dando algum sermão nele. Eu sei que é errado, mas ficamos escutando por um breve tempo a conversa.
-Eu só estou ficando com ela, nada demais okay. Vamos voltar. – Bruno se vira e bem na hora nós entramos na pequena sala.
-Nós estamos indo pra casa. – Falei e Bruno arregala os olhos.
-Já vão? – Pergunta Ryan.
-Já, está tarde e amanhã trabalhamos cedo. – Anne respondeu.
-Nós levamos vocês. – Bruno diz com um sorriso.
-Não! – Rispidamente respondi. – Quer dizer, não precisa, Leo se comprometeu em levar nós. – Respondi agora mais tranquila.
-Okay, então, tchau. – Bruno me deu um beijo no rosto e Ryan e Anne deram um selinho.
Esse beijo no rosto me fez sentir uma sensação esquisita, como se algo tivesse mudado depois da noite anterior. Mas definitivamente, algo mudou! Não posso dizer o que foi que mudou, até porque, nem eu mesma sei, mas mudou. Nele e em mim, e agora depois do que acidentalmente escutei, mas não posso tirar conclusões, eu não sei de quem eles estavam falando.
-Pensativa. – Leonel diz assim que parei antes de entrar no carro dele. Já demos tchau para todos. Anne e Zoe estavam entrando na parte de trás.
-Acho que fiz bobagem. – Meus olhos estavam fixo a um ponto, mas não era aquilo que estava vendo, estava vendo imagens minhas e dele, desde pequenos, como um breve flashback.
-Todos nós fazemos, não se culpe por isso. – Mesmo ele me dando meia dúzia de palavras, me confortou. Sorrindo ele entrou no lado do motorista, e eu entrei no lugar do carona.
+++++
Correndo e correndo. Passei a semana sem falar com o Bruno, não por estar com medo de algo, mas porque não deu tempo! O trabalho está corrido, estamos com um projeto em Nova Iorque, dependendo do que acontecer, eu irei passar uma semana lá para ajeitar o resto. Fui elogiada pela arquiteta principal do projeto, dizendo que o design no qual trabalhei no projeto era lindo.
Literalmente estava correndo. Quase seis horas da noite de sexta feira. No momento Anne e Zoe devem estar querendo me matar, pois hoje iremos fazer uma noite de meninas, amanhã temos uma festa que Ryan nos convidou, claro que Bruno irá estar lá. Quanto ao que rolou, eu pensei bastante, e decidi esquecer, foi coisa do momento e acabou, passou. Também, ainda, não falei nada sobre nossa noite com ninguém.
Meu celular toca, tiro ele da minha cintura e atendo a ligação do Leonel.
-Gatinho. – Falei.
-Gatinha. – Ele respondeu.
-Que bons ventos o trazem nessa ligação?
-Ta sabendo da festa de amanhã?
-Sim. – Respondi. – Porque?
-Porque o Bruno me convidou, e achei entranho quando ele perguntou se você realmente ia ir.
-Que estranho. – Comentei.
-Pois é, bem estranho. – Escutei uma voz diferente.
-Onde está? – Perguntei voltando ao caminho da minha casa.
-É-É na casa-a ... – Ele gagueja muito e para. – Na casa de uma amiga.
-Vou te perguntar só uma vez, e você responde com sim ou não, okay?
-Okay.
-É a mesma que fez você brigar com seu amigo? – Perguntei e escutei seu suspiro.
-É. – Ele responde.
-Leo, eu não vou te xingar okay? Só quero que pense no que está fazendo! Eu não vou deixar você se dar mal, não vou mesmo. – Foi a unica coisa que falei.
Eu gosto de ajudar o Leo, eu adoro ele, realmente ele é meu amigo de verdade, mas ele está se matando fazendo isso. Essa mulher fez ele perder o amigo dele, e parece que ele não entende que ela quer acabar com ele. Sinto a respiração dele forte e um barulho, parece que ele se levantou de onde estava.
-Me desculpa. – A voz embargada dele pede desculpas.
-Se desculpe a si mesmo. – Falei e ele resistiu.
-Eu sei, não vou mais fazer isso, depois nos falamos, e obrigada por sempre me salvar.
-De nada Leo, amigos são pra essas coisas. – Falei e ouço o tu-tu-tu.
Vou caminhando para casa. Caminhando um pouco rápido, já que não posso desacelerar de uma pra outra a corrida, ou posso ter um treco e cair dura no chão. Enquanto andava, ouvi uns passos apresados logo atrás de mim, meu coração gelou. Já falei que tenho medo de assalto? Pois é.
Entrei no apartamento rapidamente e subi as escadas correndo.
-O que foi isso? – Escuto a voz da Anne do quarto assim que abri a porta estrondosamente.
-Essa fui eu com medo de assalto. – Falei alto e elas correram.
-Foi assaltada? – Pergunta Zoe atenciosamente.
-Não, mas tinha um cara com passos largos atrás de mim, e eu tenho medo disso. – Falei provocando risos na Anne. – Não é pra rir. – Falei emburrada.
-Desculpa. – Disse ela segurando o riso.
-Eu fiz brigadeiro, a Zoe gostou quando raspou a panela. – Anne comunica indo para a cozinha.
-Hábitos brasileiros, lá brigadeiro é essencial com filmes. – Comentei.
-Eu passei 26 anos da minha vida sem isso, vida injusta. – Reclama ela batendo com as mãos nas coxas.
-Isso que dar não morar no Brasil. – Anne da de ombros.
-Como é morar lá? – Zoe pergunta enquanto estávamos indo para o quarto.
-É muito legal, um povo divertido, um clima tão bom. As músicas animadas, as comidas maravilhosas, os doces muito bons. – Respondi.
-Sem contar os homens, cada um mais lindo que o outro. – Anne se abana me fazendo rir.
-Verdade, meu ex “apego” era lindo. – Falei suspirando.
-Apego? – Zoe pergunta sem entender.
-Nunca te falei disso? – Perguntei e ela nega. – Eu nunca tive um namorado oficial, apenas apegos, que são aquelas pessoas que eu fico, sem compromisso, mas já passou meu tempo disso. – Expliquei e ela sorri.
-Gostei dessa ideia. – Ela pareceu pensativa com isso.
-Não invente de fazer isso. – já comentei sobre o ódio que Anne tem sobre isso? Pois é, estou falando agora, ela odiava meus “apegos”.
Meus apegos era um modo de eu não gostar de ninguém para depois não me decepcionar. Eu cresci no meio de tantas decepções e de perdas, que eu não aguentaria me entregar para um namorado, e acabar sentindo a mesma coisa. Teve uma época que eu pensei que iria ficar com depressão. Passei três dias trancada no quarto, comendo e chorando. Chorava de saudades dos meus pais, do Havaí, até do Bruno e das meninas. Isso sem contar os sonhos estranhos que tinha, de pessoas solitárias. Uma vez, quando meu irmão levou a primeira namorada em casa, um brasileira chamada Camila, ele comentou em brincadeira que eu iria ficar para titia, aquilo mesmo sendo um brincadeira me marcou. Mas agora, estou com 27 anos, já está mais do que na hora de erguer a cabeça e conseguir um namorado.
Anne e Zoe comiam feito loucas o brigadeiro, enquanto eu dei algumas colheradas e desisti. Fui para o banho e descarreguei meu corpo. A água parece levar tudo quanto é “mal” de você, eu pelo menos me sinto mais aliviada, mais livre e solta com um bom banho. Vesti meu pijama, e fui para o quarto, verificando se tudo já estava fechado.
-Vamos ver o filme “O lado bom da vida”. – Anne diz com o filme da locadora em mãos.
-Okay... Onde tem uma locadora? – Perguntei pensando em nunca ter visto um locadora aqui por perto.
-Na rua de trás, tem uma. – Zoe respondeu.
-Okay.
-Inclusive amanhã você tem que levar. – Anne diz colocando o filme.
-Eu porque cara pálida? – Me ajeitei nas cobertas.
-Porque sim. – Anne deu de ombros.
Prestamos atenção no filme. Era tão lindo! Uma história de amor, que penso que seria difícil ser real, era tão intensa, tão pura e verdadeira. Nunca que uma coisa dessas iria acontecer comigo, por exemplo! O cara era um maluco, ficou assim após ver sua mulher com outro homem, depois de muito tempo internado ele sai, e tenta levar uma vida normal, porém sempre com a paranoia da mulher dele, e que ainda é casado, até que ele conhece a Tiffany (HAHA suas espertinhas, não irei falar o resto do filme u_u vão procurar ele pra ver, porque eu garanto, vale a pena). Quando o filme acabou, começamos a conversar sobre muitas coisas de amor, meu celular toca, mensagem.
“É considerado homossexual quando um cara escuta Taylor Swift?”
Morri rindo com a mensagem do Leonel e fiquei imaginando ele escutando Taylor Swift com os olhos marejados. Comecei a rir descontroladamente.
“Não é pra ser, mas se você está com dúvidas da sua orientação sexual, ai sim, comece a estranhar.”
Mandei a mensagem.
-Eu acho que o amor é algo que se constrói com o tempo, não acredito em amor a primeira vista. – Zoe deu sua opinião.
-Sabe que eu também acho isso. – Falei e Anne me olhou.
-Mas eu acho que mesmo construindo com o tempo, o amor é premeditado. – Anne se expôs.
-E como eu vou saber quem é minha alma gêmea nesse caso? – Perguntei e Anne permaneceu pensativa.
-Acho que quando ela chegar você vai sentir, vai se sentir segura, forte, como se pudesse fazer qualquer coisa, acho que deve ser mais ou menos assim. – Zoe responde por ela. Mensagem no meu celular.
“To preocupado comigo, porque são dez da noite e eu escutando You belong with me. Ta critica minha situação eu acho. Ah, obrigada por me tocar sobre aquilo da mulher mais cedo.”
-Como conversa com esse cara, meu Deus. – Anne começou a reclamar.
-Fica quieta. – Falei enquanto escrevia a mensagem.
-Acho que ele é afim de você, Mich. – Zoe opina.
-Eu não acho, somos amigos. – Falei ainda olhando para o celular.
-Ele já chegou na Mich, mas ela deu um fora nele, como tem coragem de dispensar aquilo tudo. – Anne dramatiza, lamentando eu não ter pego o Leonel.
-Ai, se eu fosse você eu pegava, agarrava, deixava ele me mostrar o paraíso. – Zoe fala e não sei porque cargas d’água lembrei da minha noite com o Bruno, lembrei que elas não sabiam de nada. Resolvi falar.
-Não me xinguem, por favor. – Falei e Zoe diz.
-Ninguém está te xingando, apenas dizendo que você desperdiçou uma enorme chance.
-Não é por esse assunto, é pelo que vou falar. – Disse e enviei a mensagem.
“Não foi nada, amigo são para essas coisas, quero sempre o seu bem Leo. Além de escutar Taylor, e conversar comigo, fazendo o que?”
-Ai, fala logo, até eu to nervosa agora. – Anne se ajeita na cama.
-Bom, eu fiquei com alguém. – Comecei a falar.
-A teia de aranha já deveria estar grande. – Anne comenta e eu dou um tapa no braço dela.
-Vai a merda. – Falei fingindo indignação e as duas riem.
-Ta, continua... – Pede Zoe.
-Só por isso não irei continuar. – Disse olhando novamente para o celular, esperando a resposta do Leo.
-Ah, por favor. – Anne implora.
-Tudo bem... – Fiquei em silêncio e elas me encararam por muito tempo. – No natal, lembram... Zoe, quando você disse que nem percebeu minha presença no quarto, é porque eu não estava lá. – Falei e ela me olhou boquiaberta.
-Odeio suspense. – Zoe comenta.
-Por isso você e o Leonel estavam na sala? – Anne perguntou boquiaberta, com um sorriso maléfico depois.
-Não... Não foi exatamente com ele. – Comentei e as duas pareciam pensar.
-Ai meu Deus. – Anne pos a mão na boca. – Como você não me contou antes. – Ela me da um tapa de leve.
-Eu ainda não sei. – Zoe faz beicinho.
-Não nega a cor do cabelo, nem tinta é. – Anne fala pegando o cabelo dela e rindo.
-Eu fiquei com o Bruno na noite de natal. – Falei com todas as letras.
-E agora? – Anne pergunta.
-Como assim, e agora? – Perguntei e ela riu.
-Digo, e a amizade, e sei lá, como fica tudo?
-Fica a mesma coisa de sempre, acho que nada mudou. – Sorri.
Fomos dormir logo depois de uma conversinha sobre como foi a noite, e blá blá blá.
Acordei de manhã, as meninas já estavam em pé. Fiquei repassando o sonho que tive na minha cabeça. Olhando para o teto pensei no sonho. Uma menina pequena corria na minha direção, e dizia apressadamente para eu me cuidar, logo depois eu vi o Bruno na minha frente, mas não consegui falar com ele, não sei porque. Não quero interpretar sonhos então, sai das cobertas e me levantei.
-O que temos para o café. – Perguntei espreguiçando.
-Quase meio dia e quer café. – Anne revira os olhos.
-Calma, não posso mais dormir? – Perguntei rindo.
-Não, não deixo. – Anne diz colocando torradas na mesa.
-Vocês acabaram de acordar também, não é? – Perguntei e as duas riram assentindo.
Peguei meu celular e tinha uma mensagem do Leonel, que acabei não vendo ontem a noite.
“Estou deitado, olhando para o teto! Algo produtivo para uma sexta a noite, sabe...”
+++++
-Eu falei que ela ia demorar no banho. – Reclamei da Anne no banho a mais de meia hora.
-É sempre assim? – Zoe pergunta.

-Sempre. – Lamento  e faço-a rir. 

11 comentários:

  1. Bruno está sendo safadamente safado u.u Ele ainda vai se dar mal ignorando e tratando ela dessa maneira u.u Continue logo , está demorando demais . Está perfeitamente perfeita ♥

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  2. ameeeii ve se nao demora com o próximo poor favoor

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  3. Linda, mas acho q nem preciso falar, todas dizem e vc já sabe!! Quero mais e logo viu??

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  4. WOW, capítulo maior quase um livro né? Perfeiçãooooo de Deus.. aushauh. Eu não vou falar o que eu pensei sobre esse sonho, mas pensei sim, porém não quero adivinhar a fic dessa vez, ok? auhsuahuah, continua logo e esquece essas pessoas que não comentam! u.u

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  5. Qdo terminei de ler, fiquei com cara de pastel pensando... ué acabou o capítulo!!!! :( Auuuumenta esses caps plis by Mah

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  6. A cada capítulo fica mais viciada e envolvida com a fic. Tô muito curiosa pra saber o que vem nos próximos capítulos!! Postaaa maais!!

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  7. kraaaaaaaa posta mais, e vÊ se nao demora please kkkkkkkk, bj to amando <3

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  8. CADÊ O PRÓXIMOOO , CADÊÊÊÊÊÊÊÊ?!

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  9. caaaaaaaaaaade dri ? estou curioooossaaaaaa

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  10. perfeito,parabéns *-*

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  11. Muito perfect o capitulo mais tive a impressão de ser pequeno o.o cont.. Logo *-*

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