Capítulo 7

• Oii loves, tudo bem? Eu to amando os comentários, e como prometido, estou postando um a cada dia... Somente continuarei assim, se o número de comentários continuar o mesmo ou aumentar u_u. 
• Agora entrou uma nova personagem, deem aloha para Zoe :)
• Ah, agora que a história vai começar a se desenrolar mesmo. Espero que vocês gostem. 
• Se quiserem que eu coloque vocês na página de "recomendo", me avisem :33 Beijos e boa leitura!

Fui dormir feliz mas acordei mal humorada. Acordei ás dez horas. Ás onze o moço da entrevista, o Alejandro, irá me ligar para dar o resultado. Enfim, fui até a cozinha, coloquei num recipiente alguns morangos e peguei o chantili. Sentei no sofá e coloquei meu celular do lado. Liguei a televisão em um canal de desenhos animados. Era tão bom ver desenhos animados normais, quer dizer, não que no Brasil não fossem normais, mas as dublagens são uma verdadeira bosta.

Esse trabalho se eu conseguir será bem útil, pois além de eu trabalhar e conseguir dinheiro ao invés de gastar das minhas economias, eu vou ficar as manhãs fora, assim como a Anne,dai não vou ficar mais sozinha. Não que eu não goste de ficar sozinha, eu adoro, mas sabe que ás vezes o silêncio de estarmos sozinhos na verdade é assombros que falam sem som. Ficar sozinha é bom quando estamos tristes, e queremos pensar. Eu estava tão acostumada com minha rotina no Brasil. Eu acordava pela manhã, assim que terminei a faculdade, e ia trabalhar, como era estágio ainda, pois não tinha concluído o período do contrato, eu soltava ao meio dia. Chegava em casa e a comida estava quentinha, e sentávamos na mesa, eu, Anne, Theo e a tia Savanna. Ai, a comida dela, tão boa, pena que eu não herdei dotes culinários, nem da minha tia e nem da minha mãe.

-Olá, Michelle? – Pergunta a voz do Alejandro do outro lado da linha, assim que atendi.

-Oi, ela sim. – Afirmei que era eu.

-Aqui é o Alejandro, lembra de mim? – Ele pergunta e ouço batidinhas de caneta na mesa, eu fazia muito isso no escritório.

-Claro que lembro. – Concordei.

-Então, venho com notícias sobre sua vaga aqui na empresa! Você teve uma entrevista ótima, eu adorei sua pessoa, se mostrou de caráter, e por fim você foi indicada por uma pessoa da minha confiança, portanto eu vou esperar você aqui na segunda que vem para iniciarmos seu trabalho. – Foi a melhor notícia que eu poderia escutar. Meu peito se abriu em alegria.

-Obrigada senhor Alejandro, muito obrigada. – Falei não querendo demonstrar tanto entusiasmo como eu estava.

-Ah, uma observação, preciso que você projete um prédio, de dois andares, ele é de jornalismo, um terreno amplo. Não economize nos detalhes. Preciso mostrar para os sócios da empresa. – Ele diz e eu assenti a cada palavra dele.

Eu estava feliz da vida, dei um grito de felicidade assim que ele desligou o telefone. Olhei para a televisão e troquei os canais, coloquei em um de música, mas no momento estava dando um programa no qual retratava a vida e trajetória de uma banda, troquei novamente e consegui um que estava dando alguns sons legal! Eu precisava comemorar, estava feliz demais. Peguei meu celular e verifiquei os créditos, não daria para ligar, então mandei mensagem.

“Theo, maninho, tudo bem? Aqui está ótimo até demais. Eu vou começar a trabalhar, e assim logo logo vamos trazer vocês pra cá. Ah, avise pra tia, por favor. Não sei se ela comentou contigo, mas reencontrei a família Hernandez aqui, coincidência não? A Pres perguntou de você! Beijos, estou com saudades.”

Sabia que mexeria com meu irmão falando da Pres. Por um bom tempo quando fomos embora, ele tentava saber notícias deles, mas infelizmente a tecnologia não deixava, internet era uma coisa bem limitada, e poucos tinham. Peguei meu celular que vibrou, pensando ser uma mensagem do Theo, mas era do Leonel.

“Vamos no starbucks da principal, te encontro na frente ás 13:00. Beijos”

Coloquei minha roupa para encontrar o Leonel. Nada de muitos detalhes, uma calça jeans preta, uma blusa quente cinza com spikes, uma alpagarta, típica no Brasil, e óculos escuros. Deixei meu cabelo no natural, em ondas, e peguei minha bolsa lateral. Peguei o metrô, desci na estação da principal e caminhei até o starbucks. Ele estava na frente, uma roupa casual, calça, tenis e camisa. Ele sorriu assim que me viu.

-Oi gatão. – Falei dando um beijo no seu rosto.

-Tudo bem? – Ele pergunta entrando logo atrás de mim.

-Melhor quase impossível. – Comentei procurando uma mesa.

-Horário de almoço, vamos ver se tem alguma lá pra trás. – Ele diz indo na minha frente.

Achamos uma mesa bem no fundo, apenas para dois lugares. Fizemos nossos pedidos. Pedi um Frappucino de morango e ele me humilhou pedindo um Chai Latte, ás vezes me sinto uma obesa por meus pensamentos.

-Então, porque está feliz assim? – Ele pergunta iniciando a conversa.

-Me ligaram do serviço, e fui contratada. – Sorri e ele também.

-Eu sabia que conseguiria. – Ele põe a mão sobre a minha.

-É. – Falei olhando para a mão dele, nervosa. – Obrigada. – Agradeci.

-Não tem de que, estou aqui pra isso, te ajudar. – Ele diz com um sorriso tão lindo. Quase impossível é resistir a ele, mas eu sei que não posso pensar em nada demais com ele.

-Pra isso que servem os amigos não é. – Cortei o embalo dele e ele sorri.

-Claro. Amigos. – Ele tira a mão da minha e com a boca fechada torce o maxilar. Da um sorriso de canto de boca e mexe com a cabeça.

Tomamos nosso café, e ele não falou mais em nenhum assunto que pudesse acabar caindo em “nós”. Apenas nos divertimos, ele me falou como era a personalidade do Alejandro, me deu algumas dicas. Comentei com ele sobre o desenho que teria que fazer, e ele disse para usar o máximo da criatividade que eu tiver. Ele não deixou eu pagar, e acabou pagando tudo, saímos dali e ele ofereceu uma carona já que ainda sobrava um tempo do seu horário antes de voltar para o estúdio.

-Porque escolheram Los Angeles? – Ele pergunta dirigindo em direção a minha casa.

-Porque a rádio da Anne disse que era pra ela vir pra cá, e ela me arrastou junto. – Expliquei. – Mas foi bom. -  Falei pensando no que essa mudança me proporcionou.

-Fala ai, foi porque me conheceu, não é? – Ele se engrandece e começa a rir. – Brincadeira.

-É que eu reencontrei pessoas da minha infância. – Falei e vi que ele ficou curioso.

-Ah. – A única coisa que saiu da boca dele.

-Quer saber quem é? – Perguntei e ele soltou o riso. 

-Me descobriu. – Ele falou.

-Sou amiga de infância do Eric e do Bruno, acho que deve conhecer ele como Bruno Mars. – Falei e ele me olhou.

-Caramba, que responsa, ser amiga dele não é pra qualquer um. – Ele diz admirado.

-Pois é, obrigada.

-Mas diz ai, o cara é legal como parece?

-É muito legal, fui criada com ele, e digo que ele tem ótima personalidade. – Afirmei.

-Ele canta muito bem. – Ele o elogia entrelinhas.

-Segunda a direita. – o GPS grita.

-Pois é, está entregue. – Ele diz estacionando na frente do apartamento.

-Poxa, obrigada mesmo. – Agradeci e ele fica me olhando.

-Não tem de que. – Ele diz aproximando o rosto do meu, colocando uma de suas mãos na minha nuca, me puxando para perto dele, me ajeitei no banco e desviei do beijo que iriamos dar.

-Desculpa. – Ele diz sem graça.

-Não foi nada. – Falei olhando para o vidro da frente e retornei a olha-lo. – Olha, não é nada com você, eu acho você lindo, mas só o vejo como meu amigo. – Comentei passando a mão na minha bolsa.

-Eu acho que eu fui rápido demais, desculpa, prometo que não irá acontecer novamente. – Ele diz cruzando os dedos me fazendo rir.

-Tudo bem. – Dei um beijo no seu rosto. – Se cuida, e qualquer coisa me liga, ah obrigada novamente. – Disse saindo do carro e ele levanta a mão como se fosse “tudo bem” e dirigi o carro.

Espero que ele não fique zangado comigo, e nem triste, mas eu não consigo agora ver ele como uma pessoa que eu poderia ficar. Olho ele com os mesmos olhos que olho para o meu irmão, ele está se mostrando tão amigo, tão gentil, que eu não quero estragar nada do que está acontecendo, uma amizade assim temos que preservar.

Entrei no apartamento e Anne ainda não estava. Tirei minha roupa colocando um pijama novamente pois não ia sair hoje novamente. Sentei no sofá e com a mesma rotina, liguei a televisão.

-Tenho novas notícias. – Anne entra já falando.

-Eu também. – Comentei levantando os olhos para ver ela entrar. Ela larga a bolsa na mesa e senta no sofá, perto dos meus pés, fica me olhando.

-Vamos começar a fazer academia, que tal? – Ela diz com um sorriso enorme, cá entre nós eu sou preguiçosa, mas academia é algo que eu sempre tive vontade de fazer.

-Adorei. – Comentei e ela sorrio. – Adivinha? – Falei e ela me olhou sem intender.

-O que?

-Consegui o emprego.

-Sério? – Seus olhos brilharam, sei que ela estava torcendo por mim.

-Sim. – Falei e ela se jogou sobre mim, me abraçando.

++++++

Retira o que falei, mesmo sendo somente durante a manhã, sinto falta dos meus dias em casa, sem fazer nada. Agora minha vida está resumida em: trabalho pela manhã, almoço, academia, banho, e algum programinha legal para fazer.

O mês de outubro já estava no fim quando comecei no serviço. Novembro passou voando, e meu aniversário não poderia ser mais especial. Recebi uma ligação do Theo, uma da minha tia, e as meninas também me ligaram. Teve uma reunião na casa do Bruno, com os amigos da banda dele, alguns com suas namoradas, e levei Leonel comigo. Leonel está virando meu amigo para todas as horas, assim como resgatei minha amizade com o Bruno. Se ganhei presentes? Sim, bastante até.

Ganhei um urso do Bruno, uma pantufa com um pijama do Leonel, e da Anne um colar muito lindo, ela falou que ele tinha uma história, eu meio que acreditei mas depois ela disse que a inventou, nós rimos bastante aquela noite.

Bruno resgatou a amizade comigo, me mandando mensagem todos os dias, e me atualizando na sua vida. Não acreditei quando ele disse que só teve uma namorada séria durante toda a vida. Ele disse que gostava dela, o nome, Chanel, mas que não deu certo, pois ele queria aproveitar a vida, e disse que continua fazendo isso. Eu vi a foto dela que ele me mostrou, e ela era linda, era não, continua sendo. Ah, mas voltando ao tempo das vacas magras, Ryan está num melô só com a Anne, eles estão bem juntinhos, ainda não falaram pra ninguém que estão ficando, mas tenho certeza que todos desconfiam. Perguntei a ela se ele era bom, e ela disse que até então, foi o melhor. Olha só, nunca imaginei o Ryan, e a Anne juntos.

Estamos perto do natal, na verdade estamos á apenas 2 dias dele. Já fiz minhas compras de natal, presentes e roupa para usar. Não contei que consegui uma amiga na academia, ela mora perto da nossa casa, ela é um amor, se chama Zoe (aqui poderá ver a foto dela, ao final da página). Ela irá passar o natal conosco, já que a família mora na Flórida e ela não poderá viajar. A festa e comemoração vai ser na casa do Bruno. Leonel também passará o natal conosco, ele e o Bruno se conheceram, e conversaram por tempos, até que se gostaram.

-Eu não sei agora qual vestido irei usar. – Anne se emburra e senta na minha cama, enquanto eu separava minha roupa.

-E eu aqui, agradecendo que não irei trabalhar nem na segunda, nem na terça, e você preocupada com vestidos, que vida. – Comentei olhando o sapato detalhadamente.

-Mas eu não sei com qual dos dois. – A voz chorosa dela me fez rir.

-Ninguém mandou comprar dois.

-Agora não sei com qual dos dois. – Okay, entendi.

-Entendi, eu prefiro o vermelho. – Falei e ela levantou sorridente dando um beijo estalado na minha bochecha.

-Por isso que eu te amo. – Ela diz saindo feito vento do quarto.

-Só por isso? – Perguntei implicante.

-Só. – Ela responde me fazendo rir.

Separei minha roupa direitinho e me joguei na cama. Eu estava exausta e com frio. Agora já era oficialmente inverno, e eu não gostava de frio. Dias frios são propícios para fazer um chocolate quente, colocar um filme romântico, estilo Querido John, se enrolar no edredom e chorar o filme todo. Meu celular toca, sinal da mensagem. Apalpei a cama, olhando ainda para o teto, e peguei ele.

“Love for the melody, notes on the sheets, the dope crusader, funky terminator, I created me a rocket just so we go rock it later, and the way the beat is knocking got me feeling... Adoro essa música.”

Leonel deve estar doido, me mandou a letra de ThisLove, do Will.i.am. Morri rindo com a mensagem. Leo era um palhaço.

“Seu bêbado”

Respondi e virei para o lado. Acabei pegando no sono.

Acordei com meu celular despertando. Agora com o ritmo da academia, aos domingos eu e Anne corremos durante a manhã. Como eu imaginava ela já estava acordada. Olhei o relógio e desativei o despertador do meu celular, nenhuma mensagem. Abri meu roupeiro preguiçosamente e tirei minha roupa de ginástica. Eu não estou na academia para parecer aquelas mulheres que mais se parecem homens, cheias de músculos e tal, só estou para deixar tudo em cima, preservar uma imagem boa.

-Está pronta? – Batendo na minha porta, Anne pergunta.

-Nasci pronta amor. – Respondi ironicamente e ela ri.

Sai do quarto e fui até a cozinha pegar minha garrafa de água.

-Uma pergunta... – Falei mas bebi da minha água.

-Diga.

-Nós não estamos malhando e fazendo isso tudo, porque você quer impressionar o Ryan né? – Perguntei e ela arregala os olhos.

-Claro que não. – Ela revira os olhos e ri.

Corremos, dando a volta no quarteirão, corrida lenta, apenas para manter o ritmo. Voltamos para a casa e Anne tomou banho primeiro, logo eu. A véspera de natal é amanhã, o combinado foi em passarmos a véspera e dormirmos lá para o dia de natal. Bom, quartos tem de sobra. 

-O que vamos fazer hoje? – Perguntei abrindo a geladeira procurando algo para beber.

-Sei lá, ficar sentadas o dia todo. – Anne fala do sofá trocando de canal repetitivamente.

-Eu acho que vou ler. – Falei pegando a garrafa do leite. – Faz tempo que não pego um livro.

-Verdade, eu também não, mas também não quero, vou entrar nas minhas redes sociais que eu ganho mais.

Dei de ombros. Peguei um livro no quarto, o único que trouxe para cá foi O morro dos ventos uivantes. Sinceramente, não era minha leitura preferida, porém era o único que tinha. Coloquei uma leve manta nas costas e sentei com meu leite e meu livro para começar a ler.

Mal li 3 páginas e fiquei sendo interrompida pelos ataques da Anne. Ela conversava com o celular e me desconcentrava da leitura. Revirei os olhos pedindo para que não tivesse forças para tocar o livro na cabeça dela, mas foi impossível, então toquei uma almofada.

-Você ta muito má. – Ela falou esfregando a mão na cabeça. – Ta precisando de sexo.

-Cala a boca, Anne. – Comecei a rir.

-Que foi? Não é verdade? – Ela chegou perto de mim.

-Eu não sou nenhuma tarada, sei controlar meus extintos. Não vou morrer por isso. – Falei e ela ri baixinho.

-Sabe o que eu acho?

-O que? – Me dei o trabalho de responder.

-Que você ta fugindo.

-Como assim?

-Olha o lindo do Leonel em volta de você, vive babando por ti, acho melhor aproveitar.

-Eu e Leonel? Não, eu já dei um fora, e não quero dar de novo. Não vejo ele como homem pra mim.

-Aproveita a vida, você não vai assinar um contrato dizendo que só poderá ser ele.

-Mas Anne, intenda, eu nunca tive nada sério com ninguém, e agora estou com 27 anos, e ainda solteira... Não quero ficar para titia.

-Tem isso. – Ela parece pensativa. – Tenta o Kam, ele é um gato. – Peguei a almofada que estava nas minhas costas e joguei nela.

-Não, quando chegar alguém eu vou saber. – Decretei.

-Okay, não está mais aqui quem falou. – Ela levanta as mãos como se estivesse se rendendo.

Acabou que o dia foi resumido em: Ficar jogando conversa fora. Acabei não lendo o livro e Anne largou o celular de mão. Passamos a tarde, até a janta, conversando sobre as coisas que acontecem e que aconteceram.

Fui dormir mas antes não consegui evitar de mandar uma mensagem para o Leonel e outra para o Bruno.

Para o Leonel:

“Seu bêbado chato, espero ver você amanhã comemorando com nós! Até, beijos”

Para o Bruno:

“Ansioso pelo natal? E meu presente já comprou? Eu espero que sim! u_u estou brincando com você, não precisa presente. Até amanhã Bru, beijos”

Não esperei as respostas, mas em três minutos veio uma mensagem, peguei o celular e era do Bruno.

“Seu presente está aqui guardado, espero que tenha um pra mim, do contrário não ganhará o seu. HAHA agora estou mau assim. Beijos, até amanhã”

Olhei a mensagem que me distraiu, comecei a ri, mas não respondi. Acabei dormindo.

-Nós não íamos cedo para ajudar a decorar a casa, dona Mich? – Pergunta Anne balançando meu braço. Abri os olhos pouco a pouco, fechando-os novamente e abrindo.

-Horas? – Pedi.

-Quinze para o meio dia. – Ela larga o celular e da um suspiro.

-Aconteceu alguma coisa? – Perguntei.

-Acho que o Ryan não vai gostar do presente que comprei a ele.

-O que comprou? – Perguntei ainda sonolenta.

-Uma camisa... Eu não sabia o que comprar e faltou originalidade na hora. – Ela reclama.

-Acontece. – Falei sentando na cama. – Estava tão quentinho nas cobertas. – Reclamei e ela ri.

-Então esquimó, se arrume que nós temos que ir.

-Já está quase tudo pronto. – Olhei para as duas sacolas com os presentes e a outra com minha roupa para a virada e o pijama, e minha bolsa com minhas coisas pessoais.

Pus um casaquinho de crochê bege, e uma blusa cinza, coloquei uma calça jeans comum. Lavei meu rosto e escovei meus dentes. Olhei para o meu rosto, parecendo mais rejuvenescido, balancei a cabeça e sai do banheiro.