- O capítulo a seguir contém cenas de sexo, transa, fuck fuck, brincadeira de médico, papai e mamãe, acasalamento, reprodução da espécie... Enfim, é hot, e eu sei que vocês vão ler né :p Beijos, boa leitura!
-Vinho, ou champanhe? – Pergunta ele com as duas
garrafas que havia pego na adega da cozinha.
-Que indecisão. – Dramatizei.
-Oh, e agora? – Bruno dramatiza também, e ri.
-Bobo. – Reclamei. Ele vem na minha direção. – Vinho.
– Disse por último.
-Opa, que safra? – Ele pergunta dando meia volta e
voltando para o cortejo de vinhos diversificados.
-A que achar melhor. – Disse com a voz rouca e pigarreie.
-Melhorou totalmente da gripe? – Pergunta
aleatoriamente, ainda escolhendo o vinho.
-Acho que sim. – Dei de ombros e desci da banqueta
para pegar as taças.
-Ia pedir para você pegar elas... Lendo pensamentos? –
Pergunta ele com o vinho em mãos.
-Sempre li. – Dei de ombros novamente, com um sorriso
amarelado.
-Oh! Tenho que me cuidar. – Ele coloca a mão na boca.
– O que estou pensando agora? – Pergunta ele assim que vou me aproximando da
banqueta que estava sentada, e ele sentado ao meu lado.
-Em safadezas. – Dei a reta e ele gargalha.
-Não estava pensando nisso... – Olhei para ele seriamente
que começa a rir mais ainda. – Okay, eu estava.
-Viu.
-Mas não tem como não pensar em nada do gênero com
você. – Ponto fraco.
-Quem sabe nós não deixamos a bebida de lado. –
Empurrei levemente a garrafa para um pouco mais distante e ele sorri sem
mostrar os dentes.
-Leu meus pensamentos novamente. – Tirando um pouco
seu corpo do banco, e sentando bem na pontinha, ele esticasse até meu rosto e
aproxima eles, puxando-o com sua mão.
Senti o calor da sua boca perto da minha, e sua
respiração calma. O silêncio daquela cena, fazia com que minha cabeça rodasse
uma música que eu pensei muito nela no Brasil, e que também é praticamente tudo
o que eu desejo a ele. (Escute Dear God).
-Meu anjo. – Ele diz perto do meu ouvido. Meus lábios
se formaram num grande sorriso, e me senti corada. Anjo... ninguém tem noção do
quanto me senti importante aquela hora, o quanto me senti amada, o quão a vida
me propôs esse dia lindo, cercado de tantos outros que passaram, ruins.
Fomos nos levantando, sem quebrar o beijo. Não me
importei de deixar o vinho, meu celular e meu blazer sobre a bancada da
cozinha. Seu quarto parecia do outro lado do mundo, enquanto queríamos chegar
nele de uma vez. Bruno abriu a porta e esticou a mão para que eu entrasse,
assim fiz. Ele parou na porta e ficou me olhando. Abri o fecho lateral do meu
vestido e ele caiu, deixando a mostra meu corpo. Os olhos dele foram tão fixos
no meu corpo, que fiquei com muita vergonha. Andando em minha direção com
passos calmos, ele umedece seus lábios vermelhos e fixa seus olhos nos meus.
Por Deus, o quanto eu amo esse homem!
-Minha noite está perfeita. – Disse assim que ele
entrelaça minha cintura.
-Vai ficar mais perfeita ainda. – Ele me empurra
delicadamente com seu corpo para a cama, e caindo ao meu lado, ele continua me
beijando, deixando sua mão sobre a minha barriga. Senti borboletas no estômago.
Com o maior cuidado do mundo, ele fica sobre mim,
cuidando cada movimento, como se algo fosse fora do planejado, eu quebrasse.
Passou a mão sobre meus peitos, e deu uma leve apertada, junto com uma fisgada
nos lábios. Tentei puxar a sua camisa pra cima, não consegui, mas logo ele fez
isso por mim, puxando-a pra cima, e tocando no chão do quarto.
Levantando do meu colo, Bruno passa as mãos desde meus
peitos, percorrendo meu corpo todo, até chegar aos pés. Ele delicadamente tira
meus sapatos, e trilhando um caminho de beijos dos meus pés, até minha virilha,
ele puxa a barra da calcinha para baixo. O que deu a ele a visão do meu corpo
nu estirado sobre sua cama. Abrindo o cinto da sua calça, pude ver sua boxer
cinza, estourando. E pensar que eu vi ele criança, que nunca imaginei estarmos
em uma cama transando. Eu tinha certeza que era dele que eu precisava, agora e
sempre. Delicadamente, subindo sobre mim, me fez gemer quando seu membro rígido
passou sobre minha intimidade, me proporcionando uma sensação de quero mais,
agora. Puxei seus cachinhos, e
beijei sua boca com vontade, agora quem estava com pressa era eu. Levei uma das
minhas mãos até sua boxer, e tirei seu membro de lá, com uma certa dificuldade.
Bruno passou seu dedo em mim, e logo colocou-se dentro
de mim. Gemi na hora, bem alto. Ele me silencia com um beijo calmo, e preciso.
Entrelaçamos nossos dedos, fechando nossas mãos, logo
acima da minha cabeça. Bruno investia em estocadas fortes e constantes,
deixando tudo mais prazeroso. Sentir ele dentro de mim era incrível, meus olhos
se reviravam de prazer. Seus lábios boquiabertos, perto dos meus, e sua boca
trabalhando junto do seu sistema respiratório para melhor ele respirar. Aquilo
tudo fazia com que meu colo se contorcesse, estava quase chegando no orgasmo,
logo de inicio. Foi quando senti meu ventre explodir, e soltar sobre ele o
resultado do prazer que ele estava me proporcionando.
Arranhei fortemente suas costas, mostrando pra ele o
quanto tinha gostado. Ele sorri.
Bruno deitou-se ao meu lado, e eu sentei-me ao seu
colo. Repousei meu tronco sobre o dele, e senti seu peito com batidas rápidas,
e sua respiração bem forte. Mexi meu quadril da forma que mais o instigasse,
queria leva-lo ao ápice de seu prazer, preenchendo sua vontade de amor,
carinho, e prazer. Não demorou muito para que o resultado da nossa noite juntos
chegasse, senti-me preenchida por seu orgasmo, e nossos corpos caem para o
lado. Seu rosto satisfeito me faz sorrir.
Ficamos no pleno silêncio. A lua que iluminava o
quarto fazia aquele momento mais lindo do que já era. A visão ampla do seu
rosto belo me fazia feliz. Minha mão repousou sobre seu peito nu, e por
instantes brinquei com meu dedo nele. Sua mão acaricia minha cabeça, mexendo no
meu cabelo, e colocando uma pequena mecha que caíra no meu rosto, para trás da
orelha. Como isso estava tão perfeito.
-Vamos tomar um banho de banheira? – Pergunta ele com
a voz rouca. Sexy!
-Vamos. – Concordei.
-Vou ir na cozinha, e você vai preparando o banho. Tem
sais no armário do banheiro. – Ele ergue seu corpo, e senta na cama, logo se
levanta e põe o lençol sobre seu corpo.
Levantei da cama, com o sorriso aberto. Abri a porta
do banheiro, e procurei no armário os sais, achei. Vidrinhos pequenos e
rotulados, vários deles. Derrubei um pouco do de morango, e do de erva doce.
Misturei na água, e senti mãos quentes na minha cintura.
-Trouxe algo para nós. – Virei-me e vi o carrinho,
quase igual esses de hotéis chiques, com vinho e duas taças.
-Perfeito. – Dei um selinho nele.
Assim que entramos na banheira eu lembrei das meninas.
-Eu não avisei pra ninguém que iria dormir aqui. – Pus
a mão na testa.
-Acho que elas devem ter desconfiado não é? – Ele dá
de ombros. Talvez seja isso mesmo, elas devem ter desconfiado que eu não
voltei.
Sentei-me ao lado oposto dele, quando vi suas mãos
esticadas.
-Senta aqui. – Ele gesticula o seu lado.
Me aconcheguei ao seu lado, escorando a cabeça no seu
peito, enquanto ele brincava com minha mão.
-Isso é um sonho? – Perguntei esticando a mão para
pegar a taça.
-Não quero acordar. – Ouvi o Peter... Será que eu
estou no caminho certo? Resgatando os sentimentos do Peter, e fazendo com que
ele não seja somente um espírito de vingança?
-Que cheirinho bom. – Digo assim que ele passa a mão
no meu ombro, vindo o cheiro de morango, dos sais de banho.
-Nós devemos ser as únicas pessoas no mundo a estarem
tomando banho de banheira, á uma da manhã. – Bruno diz entre um riso.
-O mundo é tão grande, não acreditaria nisso. – Passei
a mão pela espuma da água.
-O que acontece se tiver espuma no seu rosto. – Assim
que fechei os olhos rapidamente, sinto ele passar a mão molhada sobre minha
bochecha e gargalhar.
-Filho da mãeeee. – Toquei um pouco de água nele.
-É legal. – Ele passa espuma dessa vez no meu braço.
-Legal nada. – Disse entre risos.
-Então para de rir, se não é legal. – Bruno fingi
estar indignado comigo, comecei a rir mais ainda.
-Me obriga. – Disse pausadamente.
Bruno se apoiou na borda da piscina, e aproximando
nossos corpos e nossos rostos, ele me beija, delicadamente.
-Consegui. – Vitorioso ele se vangloria.
-Idiota. – Joguei um pouco de água nele, que se senta
ao lado oposto do meu. Entrelaçamos nossas pernas por debaixo d’água, formando uma
espécie de tesoura.
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Deitamos na cama dele depois do banho. Bruno estava tão
diferente, tão radiante, sorridente, e eu não preciso nem falar meu estado de
espírito, de longe percebem o jeito que eu estava, completamente feliz,
realizada.
Deitei ao seu lado, porém ele fez sinal para que eu
colocasse a cabeça no seu braço, que me envolvia pelo pescoço. Ficamos olhando
para o teto, por longos segundos ou minutos... Já perdi a noção de tempo quando
estou ao lado dele.
-Estou com sono. – Disse esfregando os olhos.
-Dorme. – Baixinho ele diz.
-Não consigo. – Resmunguei, depois de tentar fechar os
olhos e dormir.
-Eu canto pra você. – Ele pigarreia. – Fecha os
olhos...
-Okay. – Disse com um sorriso sem mostrar os dentes,
formado. (Ouça, Amelia!)
I think about you every
single day
(Eu penso em você todo
dia)
And every time i see your
face
(E toda hora eu vejo seu
rosto)
I wake and it brings me
to tears
(Eu acordo e isso me leva
às lágrimas)
We hadn't spoken in years
(Nós não temos nos falado
em anos)
We were close when we
were young and naive
(Estávamos perto quando
éramos jovens e ingênuos)
We grew up and we learned
other things
(Nós crescemos e
aprendemos outras coisas)
You'll always be sweet 16
(Você sempre terá doces
16 anos)
-You’ll always be sweet 16. – Ele repete o último
verso. Acho que estava cansada demais para conseguir ouvir o resto da música.
Ficando tudo preto, eu adormeci, com o canto de um
anjo em meu ouvido, cantando para dormir. Isso só pode ser um sonho.
Perdida eu acordei com o despertar do meu celular,
lembrei que tinha que ir trabalhar. Olhei para o Bruno atirado na cama,
dormindo tranquilamente, sua respiração calma me acalmou também, sem me
movimentar muito, virei-me na cama, e catei minhas roupas. Odiei ter que sair
daquele jeito, mas eu não poderia faltar no serviço, estou a recém três meses
trabalhando lá.
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Não me perguntei como cheguei no serviço. Atrasada!
Isso é fato. Mas além da forte resistência que eu tive de ficar com o Bruno na
casa dele, dormindo com ele, fui para casa e parecia que minha cama me puxava,
uma espécie de macumba.
-Noite agitada? – Pergunta Tina assim que entrei no
escritório.
-Demais. – Bufei.
Durante todo o momento que eu e ela nos encontramos
hoje no serviço, ela me olhava torto, e com um sorrisinho, como se quisesse
perguntar algo e não tivesse coragem o suficiente. No almoço foi pior, ela dava
uma garfada da sua comida, e me encarava, era como se eu tivesse feito algo
suspeito. Comecei a achar estranho.
Peguei meu metrô de sempre para voltar. Desci na minha
estação de sempre, e caminhei até o apartamento. De longe eu avisto Bruno
escorado no carro, de óculos escuros, camisa cinza, jaqueta, chapéu, tênis, e
calça jeans. Ao ver aquela visão dele ali, só me restou sorrisos.
-Oi. – Disse com um sorriso chegando na sua frente,
ele me olhou sério.
- Oiii, tô aqui no final de novo! ndosiandoisa' Gente, só pra lembrar, eu preciso de comentários para postar mais, minha criatividade não depende só de mim, depende do estimulo de vocês. E aí, o que acharam do capítulo? O que acham que vai acontecer? ... Essas coisas vocês podem comentar, tá? <3 Beijos! Aguardo vocês no próximo.