segunda-feira, 5 de maio de 2014

Capítulo 117

Já estávamos a caminho do estúdio de tatuagem quando eu encosto minha cabeça e repassando todos os momentos bons com o Bruno. Desde que eu cheguei na tão sonhada Los Angeles, desde que o destino me aprontou poucas e boas, minha vida mudou da água para o vinho. Eu olhava suas notícias - não era ligada nele, mas sempre que eu ouvia sobre ele meu peito se enchia de orgulho e eu pensava “esse era meu melhor amigo, olhem onde ele chegou” - eu pensava também em um dia vê-lo, mas pensava que seria impossível. Agora, em compensação, pensando nas vezes que eu chorei, até me arrependi de encontra-lo, mas quando eu penso no agora, em como eu estou feliz com ele meu peito só enche de felicidade.

Pensando bem, Bruno proporciona as melhores sensações em mim e eu me sinto grata por isso.

-Chegamos. - Alerta ele, puxando o freio de mão.

Uma grande loja com várias lojinhas ali. A da ponta era uma loja de presentes, a do lado era uma papelaria e a terceira era o estúdio de tatuagens do Toon. Bruno foi um pouco a minha frente e mesmo sabendo que não faria hoje ela, senti meu corpo ficar todo arrepiado. Caminhamos e entramos na loja, como sempre, as pessoas que estavam na rua - eram poucas devido ao horário que já ia baixando - ficaram nos olhando curiosos.

Bruno cumprimentou um adolescente que estava na recepção. Com um enorme alargador em sua orelha esquerda, tatuagens cobrindo o seu braço direito, e um piercing nos lábios, ele parecia ser bonito de baixo de tanta coisa. Sentamos na recepção e Bruno cumprimenta ele primeiro.

-Toon, essa é minha namorada Michelle. - Fiquei encarando o Bruno. “Namorada”, ser apresentada assim por ele me fez ficar perdida nos pensamentos com um sorriso bobo nos lábios.

-Prazer, Toon. - Ele estica a mão com o dorso tatuado pra mim.

-Prazer, Michelle. - Dou um sorriso.

-Então, a tatuagem é pra quem? - Pergunta ele.

-Pra ela… uma tatuagem de quotes mesmo… - Bruno responde enquanto Toon vira-se pra pegar algumas revistas.

-Tenho essas duas revistas de tatuagens com quotes, podem dar uma olhada. - Ele entrega pra nós. Pego uma.

-Só que nós não vamos fazer hoje. - Digo ao Toon que nos olha confuso.

-Vamos sim. - Bruno discorda de mim.

-Não, eu tenho que pegar… - Ele nem deixou eu terminar.

-É meu presente de aniversário.

-Não aceito. - Revido.

-Não quero ninguém brigando aqui, vamos parar. - Divertidamente, Toon nos empicilha de começarmos uma discussão. Mas o planejado não era ele pagar.

-Mas mesmo assim, não vamos fazer hoje.

-Porque não? - Pergunta o Bruno.

-Porque eu nem escolhi o lugar.

-Isso é a parte mais fácil. - Toon dá sua opinião.

-Estou com medo. - Confesso.

-Não precisa amor, eu estou aqui. - Ele passa a mão desocupada no meu braço.

-Bom gente, o estúdio fecha daqui meia hora, dependendo do que você fizer a tatuagem vai ser rápida, ou podemos deixar pra outro dia… - Toon avisa-nos.

-Escolhe. - Bruno pede.

Sento-me na cadeira novamente e pego a revista. Fico olhando cada coisa boba que as pessoas tatuam… tá, pra algumas tem um significado, mas pra outras é por pura diversão, só que isso não tem reversão, então tenho que pensar para não me arrepender. Folhei toda a primeira revista, e peguei a segunda que antes estava na mão do Bruno. Ele estava agora conversando com o tatuador bem empolgado.

Comecei a revirar os olhos pensando no que exatamente fazer. Uma página de quotes de famosos. Umas coisas horríveis que eu não tatuaria, mas uma frase que me chamou atenção até porque meu irmão escutava as músicas desse cara. 2Pac, tinha três frases dele, mas a primeira me prendeu, me chamou, como se ela estivesse em letras neon dizendo “me faça em seu corpo”.

-É essa. - Digo e eles me olham. - For every dark night there's a brighter day. - Repito a frase.

-2Pac? - Pergunta o Toon.

-Sim. - Respondo. - Amei essa frase.

-Não sabia que gostava dele. - Bruno ficou confuso.

-Sabe que eu já fiz duas tatuagens com essa frase.

-Onde? - Pergunto.

-Uma na parte interna do braço, no músculo. -Ele aponta onde foi - E a outra foi na coxa, próximo da caixa do corpo.

-Eu quero do lado. - Respondo! Enquanto ele falou onde foi as outras, eu pensei em que lugar poderia ser a minha para que fosse escondido. - Aqui. - Apontei.

-Tudo bem, vou arrumar as coisas lá dentro. - Diz ele dando as costas para nós.

Olhei para ele com meus olhos arregalados e ele ri se unindo a um abraço comigo.

-Não se preocupa...

-Mas e se doer muito? - Choramingo em seu ombro.

-Eu vou estar segurando a sua mão. - Sorri como uma boba diante do que ele falou. - Assim como quando, futuramente, tivermos um filho... não vai doer porque eu vou estar lá pra sentir o que você sentir.

Seu abraço, por mais que não estivéssemos no nosso momento mais romântico, eu fiquei nas nuvens pelo que ele disse. Por instantes viajei num mundo onde eu estava grávida dele, perto de ganhar o bebê, na mesa de parto ele segurando minha mão limpando minha testa dizendo que tudo vai ficar bem. Assim que o bebê nascesse ele iria dizer que era lindo(a), iria colocar no meu colo e perguntar com quem ele(a) se parece - mas no fundo nós saberíamos que seria impossível dizer com quem, pois ele(a) ainda tem aquela famosa carinha de ratinho. Nós iríamos chorar assim que a enfermeira tirasse o nosso pequeno fruto dos nossos braços e iríamos sorrir um para o outro. Após tudo isso iríamos brigar para colocar as fraldas, iríamos reclamar do choro à noite, iríamos ter uma pequena discussão sobre a primeira palavra se caso fosse "mama" ou "papa".... Viajei num universo que me trazia sorrisos lindos. Acariciando meu rosto, Bruno me fez voltar para a doce realidade e olhou nos meus olhos.

-Sei que por momentos nós pensamos a mesma coisa... - Ele dá um beijo na minha testa. - Um dia vamos ter o nosso.

-Está tudo pronto, vamos? - Pergunta Toon atrapalhando nosso momento casal.

-Vamos. - Respondo passando a mão na minha roupa.

-Posso entrar lá também? - Pergunta o Bruno.

-Claro mano.

Ele pediu que eu vestisse uma camisa descartável na cor verde. Deitei-me numa espécie de maca com aquela camisa e ele pediu o local. Mostrei pra ele onde eu queria e ele perguntou novamente o tamanho. Disse a ele que não queria muito grande, mas também nada minusculo, que pelo menos desse para ler, algo bem legível. Uma letra não muito cursiva. Muitas exigências, mas eu queria que saísse perfeito.

Fiquei com medo enquanto ele desenhava a frase em um papel manteiga. Bruno segurou minha mão e disse que não é nada. Quando ele se aproximou de mim com uma espécie de lápis para olhos e aquele papel, congelei. No circulo onde ele cortou daquela blusa que eu estav, ele coloca por cima de uma forma que ele ficou todo torto, então pediu que eu sentasse. Nos arrumamos e ele contornou a frase sobre o meu corpo no local da tatuagem.

Quem dera que fosse só isso.

Quase dei um pulo da cadeira quando ouvi o barulinho da maquinha, então me mexi e olhei para o Bruno completamente perdida. O barulho era irritante. Bufei.

-Ai não quero mais. - Falei chorosa.

-Calma amor… - Diz ele olhando para o Toons com a máquina em mãos.

-Última chance, quer mesmo? -Pergunta Toons.

Um momento da minha vida eu escutei que deveriamos viver todos os dias como se fossem os últimos, aproveitarmos cada segundo como se não houvesse os seguintes, dar valor à tudo que temos ao nosso redor e viver sendo feliz. Eu tomei essa decisão no meio da madrugada, isso é um novo episódio da minha vida, isso é uma nova maneira de me expressar. Eu não tenho que ter medo, eu tenho que saber se eu quero, e nesse momento eu quero, então tenho que enfrentar meus medos e pensamentos e seguir em frente.

-Pode começar. - Falo. Fecho meus olhos levemente e quando os abro, Bruno estava me olhando com um belo sorriso no rosto.

++++

Não gritei muito, ás vezes eu dava uma fisgada quando a agulha tatuava perto dos ossos das minhas costelas, mas fora isso foi extremamente tranquilo, bem diferente do que eu imaginava. Não é um bicho de sete cabeças, é algo normal. Claro, a dor é como se estivesse se queimando superficialmente, mas nada que não dê para suportar.

O resultado ficou perfeito, eu amei.


Um plástico protegia, mas eu teria que deixa-lo ali por no máximo quatro horas, então tenho tempo de ir no cinema tranquilo e quando sairmos eu tiro. Ele me recomendou a melhor pomada para passar, e disse que por pelo menos quinze dias eu tenho que evitar o sol naquela área, tenho que evitar piscinas com cloro e qualquer outro produto, e também tenho que evitar água de mar. Por mim está tranquilo, estamos no outono e não sou doida de entrar com esses friozinhos em águas geladas.

-Gostou? - Pergunta Bruno assim que entramos no carro.

-Amei. - Inclinei-me sem muita facilidade por causa do cinto, dei um abraço em seu corpo calorosamente. - Obrigada por sempre estar fazendo mais por mim.

-Eu vou fazer qualquer coisa para ver esse sorriso. - Nos olhamos nos olhos e ele segura meu rosto delicadamente. - Qualquer coisa. - Repete.

Meus sorrisos eram mais soltos, até o ar que eu respirava parecia melhor após ouvir essas coisas dele. Se for possível, eu quero passar anos ao seu lado, eu nunca vou enjoar desse olhar safado, dessas palavras bonitas, de algum provável mau humor pela manhã e um resmungo sobre algo. Briguinhas nós sabemos que vamos ter, todo o casal normal tem, e é por isso que eles se sustentam. Acho que ninguém consegue ficar muito tempo com uma pessoa que é cem por cento igual à você. O bacana é ser diferente. O bacana é estar ao lado de pessoas que irão ampliar seus horizontes, como eu e o Bruno somos. Tão diferentes, porém tão iguais.

Eu sei que eu prometi no Havaí que não iria pensar mais todos os dias nos meus pais, mas hoje eu quero agradecer por de alguma forma mostrarem alguém que se tornará uma das pessoas mais importantes pra mim.


  • Gostaram? Por favor comentem <3 beijos até quarta

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Capítulo 116

Apressamos as coisas na cozinha, eu lavei a louça e ele secou e guardou. A ideia de irmos na casa da Tahiti mexeu comigo... vamos nos apresentar como namorados! Eu sei, sei bem que já conheço toda a família, mas ainda sim tem um nervoso dentro de mim que não quer sair. Quase um medo por algo que eu não preciso temer.

Ainda tem a Tiara, sei que ela é a que menos gosta de mim, e eu entendi o porque quando entrei sem permissão no seu antigo quarto da casa do Havaí. Ela gostava muito da ex do Bruno... O olhei assim que sequei as mãos na toalha, eu tenho que puxar assunto.

-Tiara vai estar lá? – Pergunto querendo parecer desinteressada.

-Vai sim... porque? – Ele estranha a pergunta.

-Não, nada. – Respondo disfarçando.

-Nada não... agora fala. Porque perguntou se ela iria estar lá?

-É que parece que ela não gosta muito de mim. – Fiz uma careta.

-Isso não é verdade, ela gosta sim.

-Bruno, não precisa mentir... eu entrei nos quartos um pouco antes de você chegar aquele dia no Havaí.

-Ah.

-Eu vi que no quarto dela tinha um mural de fotos, e lá tinha várias fotos com uma moça, e em uma das fotos está você, ela e a Tiara... Sua ex, certo? – Pergunto e ele senta-se rapidamente.

-É... Tiara era bem apegada a ela, e não aceitou quando eu pus um fim na minha relação, que pra falar a verdade pra mim era relação, pra ela era diversão.

-Ela nunca mais apareceu? – pergunto sentando-me de frente pra ele.

-Minha ex? Não, nunca mais deu as caras. Tiara falava com ela até pouco tempo atrás.

-Desculpa tocar no nome dela, sei que é difícil pra você. – Torci os lábios e ele deu um sorriso aliviado.

-Não é mais difícil, agora eu amo você e ela pouco me importa.

-Então..viu, eu sei que a Tiara não é muito minha fã.

-Isso passa, ela sabe que eu amo você e ela vai ter que aceitar que nós dois somos um casal agora.

Morri de vergonha com isso. Quero tanto saber o que todos vão achar, o que o Pete vai achar, as meninas, a Presley... e depois, o mundo. Essa eu acho que será a parte mais complicada. Ainda bem que eu não sou tão ciumenta e encanada, senão nunca que eu iria dar certo com o Bruno. Agora vai chover meninas pra cima dele, como sempre.

Vesti a minha roupa que estava no dia anterior enquanto Bruno tomava banho e se arrumava. Sentei na cama olhando meu celular – não tinha nada pra ver, mas sabe quando você fica mexendo nele com esperança de que algo apareça? Então! O telefone de Bruno toca, ele corre pra atender.

-Oi. – Ele diz enquanto voa para o closet novamente.

-[...]

-Nós vamos pra almoçar então.

-[...]

-Ok... as meninas vão mesmo? – Ele toca uma jaqueta na minha direção e eu a seguro. – Tudo bem, até depois, beijos.

Não perguntei quem era, mas deduzi que fosse a Tahiti. Ajeitei a jaqueta dele e ele saí amarrando o calçado, todo desengonçado.

No caminho até minha casa nós fomos falando sobre a turnê, eu via que ele estava feliz, ele esbanjava felicidade, e ele estava certo. A turnê está em reta final, falta pouco para tudo se concluir, e ela está um sucesso de vendas de ingresso e isso que ele nem usa muitos recursos para promove-la. Paramos na frente da casa e descemos juntos. Leo estava sentado nas escadas da área com a Anne ao seu lado, eles pareciam estar conversando sério, mas não parecia nenhum ponto final na relação, ainda bem.

-Bom dia. – Disse e Bruno deu a mão pra mim falando também.

-Bom dia gente. – Leo diz desanimado.

-Que cara é essa? E meu bom dia? – Pergunto pra Anne.

-Preocupação. – Ela suspira profundamente. – Vão a onde?

-Na casa da minha irmã... – Responde ele por mim.

-Boa sorte lá.

Passamos pra dentro de casa, não sei se Theo estava, mas aparentemente não. Perguntei pra minha tia o que tinha acontecido de tão grave pra Anne estar preocupada assim, mas ela disse não saber também. Subi para o meu quarto na companhia do Bruno e separei minha roupa pra hoje.

-Que tal levar uma roupa pra todo o final de semana... hoje já é sexta mesmo.

-Vai me aturar todo esse tempo? – Pergunto indo em direção do guarda roupa.


-Por mim te aturaria vinte e quatro horas, sete dias da semana, quatro semanas do mês, doze meses do ano.

-Aí que romântico. – Falei em tom de brincadeira, mas é óbvio que sorri feito boba enquanto escolhia um pijama.

Peguei roupas para o final de semana, nada demais. Coloquei tudo na mochila e organizei minha bolsa para o dia de hoje. Enquanto fui para o banho, Bruno ficou no meu quarto sabe se lá fazendo o que. Vesti minha roupa no banheiro mesmo, uma calça jeans e uma blusa bege com o ombro caído.

-Queria ver você se vestir. – Diz Bruno assim que entrei no quarto, ele olhou dos pés a cabeça.

-Temos o final de semana... – Comento indo em direção da minha sapateira.

Calcei uma botinha de salto alto e cano curto preta, ela já é bem velhinha, mas está em ótimo estado. Sentei e penteei meus cabelos deixando-os soltos e molhados. Passei um lápis de olho leve e enchi meus olhos de rímel preto. Borrifei o perfume que mais gosto e falei que estava pronta.

-Posso te pedir uma coisa...

-O que? – pergunto.

-Usa aquele anel, se é que você ainda o tem.

-Claro que tenho.

Procurei o anel no meio das minhas coisas, e aproveitei para colocar uma pulseira dourada também. Coloquei minha bolsa no ombro e Bruno se prontificou a levar minha mochila. Dei tchau para todos e avisei que iria passar o final de semana lá. Anne ainda estava meio cabisbaixa. Já no carro fiquei pensativa.

-O que houve? – Bruno pergunta olhando-me pelo canto dos olhos.

-Anne; - suspiro – eu não tenho ideia do que aconteceu para ela estar daquele jeito.

-Será que ela e o Leonel terminaram?

-Não... pelo menos acho que não.

-Nunca se sabe.

É, eu não descarto a possibilidade que isso tenha acontecido, mas espero que realmente não seja isso, ela vai ficar bem mal. O caminho tentamos mudar de assunto, colocamos música baixa e ele comentou algo relacionado a nossa noite. A casa da Tahiti é na costa, próxima a praia, mas ainda é Los Angeles. Bruno buzinou na frente e o portão abriu. Nunca tinha vindo aqui, mas reparei que não é só a casa do Bruno que é chique e bonita.

Os meninos estavam brincando num parquinho, quando viram que Bruno desceu do carro, foi uma correria em sua direção. O mais velho veio tranquilamente nos cumprimentar. Bruno me deu a mão, mas hesitei.

-Por favor. – Pede ele olhando nos meus olhos.


Encaixei minha mão na dele e prosseguimos para a parte interior da casa. Pete estava sentado no sofá enquanto Pres falava algo sobre cachorro em pé e o namorado dela ria concordando. Tahiti foi a primeira a nos notar assim que chegou de algum cômodo.

-Que prazer em te ver aqui. – Ela me abraça fortemente. – Só assim pro Bruno visitar a família.

-Mentira! – Bruno rebateu. – Sempre quero combinar algo e nunca temos motivo ou vocês estão trabalhando no dia que eu não estou.

Billy nos cumprimentou e serelepe, Pres veio na nossa direção. Já havíamos desfeito nossas mãos assim que cumprimentamos Tahiti. Demos um abraço demorado e ela cumprimentou ele. Cumprimentamos Pete também e sentamos no sofá.

-Onde está a Jaime e a Tiara? – Pergunta Bruno.

-Foram no mercado. – Responde Pete.

+++

-Chegamos. – Ouço uma voz, olhei e era a Jaime que havia dito. – Aí que surpresa maravilhosa.

Nos abraçamos e quando abri os olhos Tiara estava abraçando o Bruno. Esperei para ver se ela me cumprimentava assim que parasse de abraça-lo.

-Oi Michelle. – Ela da um sorriso tentando ser simpática. Demos um beijo no rosto e foi isso nosso cumprimento.


Bruno começou a rir e se apoiou em meu ombro. Por repetidas vezes perguntei o porque da risada e ele só dizia que estava rindo por uma coisa idiota.

-Ah vai se catar então. – Disse desistindo de saber e esquivando meu ombro.

-A gente só está esperando vocês falarem que estão namorando, porque isso já é visível. – Pres comenta.

-Ah... – Fiquei olhando confusa.

Senti a mão dele por cima da minha, minha espinha esfriou e meu corpo por inteiro se arrepiou. Não sei exatamente qual foi a hora que eu senti minhas bochechas como dois marshmellows ao fogo.

-Ok... estamos namorando.

Choveu parabéns e até que enfim. Óbvio que eles ficaram felizes, mas como eu havia dito, Tiara deu poucos sorrisos, mas nos felicitou.

-E meu sobrinho vem quando? – Pergunta Tahiti.

-Sobrinho? Não... não tão cedo. – Comento e Pres muda de expressão.

-Quero uma sobrinha pra já. – Reclama ela.

-Daqui a pouco nasce a do Eric. – Tiara diz quase sem expressão facial, como se tudo ali estivesse um tédio total.

-Vamos praticando, aí um dia quem sabe...

Bruno me faz ficar com muita vergonha. Olho nos seus olhos e perco-me somente neles. Dou meu sorriso de mulher apaixonada.


-É, quem sabe.

  • Heey belezuras <3 Olhem, eu sei que ficou monotono o capítulo, mas eu estou completamente sem criatividade, eu só escrevi por que sabia que vocês iriam querer, mas eu não curti muito não :\ mas eu vou ficar contente se vocês comentarem, assim minha criatividade pode vir.. aceito ideias também :p ndiosadia beijos e obrigada.