sexta-feira, 20 de junho de 2014

Capítulo 132

O interfone do condomínio toca. Atendo e o moço da portaria pergunta se eu vou até lá pegar o lanche ou se o motoboy precisa entrar. Pensei rapidamente sobre isso, mas a preguiça de ir lá buscar é maior, então apenas disse que ele poderia vir. Desliguei o interfone e corri para o quarto pegar o cartão. Peguei dois porque um deles eu paguei a fatura ontem e tenho medo de estar bloqueado ainda. A campainha toca e eu corro novamente pra porta. Pego a pizza e a pago. Se eu estivesse solteira com certeza olharia para esse motoboy com outros olhos, mas agora é impossível, penso somente nele e os outros homens não tem a mesma graça, o mesmo jeito,  o mesmo carisma, nem o sorriso, nem a boca, a forma de se vestir, de andar, o cheiro do perfume...Todas essas características do Bruno que eu sei de cor e salteado.


Levei a pizza para a cozinha, peguei um prato e pus sobre a bancada ao lado dela. Na adega procurei algum vinho e lembrei-me da indicação que o Bruno me fez no telefone. Não peguei safras muito antigas, eu sei que elas são caras, peguei uma das de cima, que são as mais comuns e baratas. Abri a garrafa e servi numa taça normal, pus três pedaços no prato e levei para o quarto. Coloquei tudo sobre a mesa de cabeceira e arrumei a cama para assistir GOT, porém, lembrei-me do pedido que ele me fez. Peguei o notebook da minha mochila, que ambos estão um caco,  o notebook e a mochila, e coloquei sobre a cama com o carregador. Troquei minha calça jeans por uma de moletom que eu trouxe e no closet do Bruno, peguei uma camisa dele. Ela ficou um pouco grande em mim, o que não é nenhuma novidade.

Andei pela casa checando se tudo estava desligado e fechado. Voltei para o quarto e ajeitei as coisas antes de me ajeitar. Abri o notebook e fiz o que eu costumava fazer quando estava na faculdade: comer enquanto mexo. Conectei a internet e primeiramente abri algumas redes sociais. Meu instagram abandonado, e meu twitter onde tinha várias e várias menções. Pessoas me xingando, pessoas me amando, pessoas colocando fotos minhas (essas provavelmente me stalkearam) e algumas desejando feliz aniversário.  Tinha algumas coisas em outras línguas, eu não entendi e nem sei se quero entender, por isso nem me dei ao trabalho de traduzir. Ninguém disse que seria fácil namorar com o Bruno. Abro meu skype e procuro a conta dele, ele ainda não está online. Repouso o notebook ao meu lado e troco de canal na televisão. Estava passando séries, então deixei no canal que passava CSI e continuei comendo a pizza e bebendo o vinho que estava maravilhoso.

A música chata da chamada do skype começa. Sento-me direitinho na cama, recostada na guarda dela e repouso o notebook em meu colo. Abro a chamada.

-Oi. - Diz e a web estava preta, só ouvi sua voz.

-Tá me vendo? - Pergunto arqueando a sobrancelha.

-Acho tão sexy quando você faz isso com a sobrancelha, e esse cabelo bagunçado, usando minha camisa... - Ele fisga. - É, estou te vendo, minha princesa.

-Que ótimo, porque eu não vejo nada. - Torço os lábios.

-Ah é, espera aí que eu vou ajeitar aqui. - Ouço o barulho dele fazendo algo, e quando retorno meu olhar para a tela eu o vejo de camisa branca com estampa na frente, cabelo em corte de topete, porem, todo bagunçado, e os fones de ouvido pequenos na cor preta. -Agora me vê? - Pergunta.

-Agora sim. - Sorrio bobamente.

-Você está linda, sabia? Parece que o tempo só lhe faz bem! - Elogia-me deixando minhas bochechas instantaneamente vermelhas.


-Obrigada, você também senhor Bruno. Aprontando muito?

-Digamos que só ando pela noite bebendo, dançando, cantando e pegando umas e outras, e você?

-Ah, o de sempre, andando com alguns caras, festas nos finais de semana, sendo sustentada por um namorado corno e ainda não trabalhando. - Entrei na onda da sua mentira e vejo seu sorriso seguido de uma risada idiota, que provocou a minha também.

-Fora os shows, eu ando só pelo hotel e avião. Tento escrever algumas coisas ás vezes, rabisco umas letras e arrisco uns acordes na guitarra e no violão. Um solo de bateria quando estamos no ensaio... coisas de turnê.

-Que chique, enquanto eu arquitetando planos de casas, prédios e etc. - Reviro os olhos.

-Que vida difícil.

Levo na ironia o que ele fala, e comento: - Pois é, ainda bem que eu tenho um namorado que está longe e nem pode me ajudar. - Torço meus lábios. - Já sabe o dia exato em que chegará aqui em dezembro? - Pergunto.

-Meu último show da turnê será dia 12 de dezembro, provável que terei um show em Nova York, e um em Las Vegas, depois vou pra casa, então até dia 20 estarei aí.

-Temos que planejar o natal. - Relembro-o.

-Pensei nisso esses dias no ensaio. Pensei numa festa como nós fazíamos quando minha mãe era viva. Não só com a família, mas com os amigos, e se os amigos quiserem levar a família, fica melhor ainda. - Prestei atenção no que ele dizia e ficava montando a festa na minha cabeça. - Sabe aquela festa que não tem nenhum momento de tédio? E que é lembrada sempre? Eu quero fazer uma dessas no natal.

-Gente rica e que usa o cérebro é outra coisa. - Falo provocando o riso nele.

-Você vai me ajudar a pensar nisso direitinho! - Ele ordena.

-Abusado. - Reclamo.

-Nojenta.

-Bobo. - Rebato.

-Idiota.

-Abobado. - Coloco a língua.

-Retardada.

-Opa. - Franzo minha testa. - Retardada não, retardada ofende!

Ele riu do meu jeito pra ele, e aquele momento estava sendo tão maravilhoso, porque até então é a primeira vez que nos vemos por skype nessa parte da turnê, é a primeira vez que nos vemos em um mês e pouco. Aí que saudades desse sorriso travesso do meu lado. Pego a gola da sua camisa e coloco-a até o meu nariz, respiro fundo o seu cheirinho e ouço a risada dele.

-Sente minha falta? - Sua voz ficou tão doce quando ele disse isso.

-Mais do que isso, eu preciso de você e desde o último segundo que nos tocamos eu sinto a sua falta, e o pior é que ela só aumenta.

-Eu sinto a sua falta desde o dia que me toque o quão otário eu era, e que você por muitas vezes ignorou minhas indiretas pra você.

-Eu gosto de pessoas precisas, com atitudes. - Pisquei.

-Mas se eu falasse algo, você pegaria um tijolo e o tocava na minha cabeça certeiramente.

Rio livremente, não queria nem imaginar a cena.

-Isso é verdade. - Sou obrigada a concordar com ele.

-Foi naquele momento que eu descobri que estava apaixonado por você. Sabe que eu nunca nego meus sentimentos, nem minto sobre eles.

-É, eu sei. Já ouvi muita coisa que não gostaria de ouvir. - Faço uma careta pela repugna que me deu, e é óbvio que ele ri de mim.

-Ah, quando eu estava dando aquelas indiretas e você se fazia de desentendida também doía. Isso valeu pelo que eu fiz. - Divertidamente ele comenta.

-Eu não me fazia de desentendida, eu apenas não queria pensar bobagem para depois não quebrar a cara. Acredita que no dia eu até excluí seu número?

-Que revolta! - Comenta.

O assunto sobre nosso passado foi desenrolando. Ele falava algumas coisas que até mesmo eu não lembrava com nitidez, como, por exemplo, o dia que ele me deu a passagem para o Havaí. Eu havia me esquecido que tinha um CD com três músicas lá dentro, e quando ele comentou eu até ri disso.

Agora o que passou, já passou. Como eu falei pra ele, o que nós temos que pensar não é em que nós deveríamos ter feito no passado e não fizemos, por que assim nunca vamos andar em frente, e sim pensar em que podemos fazer para a vida melhorar mais e mais daqui pra frente.

-Hey, sua boca é tão sexy. - O provoco quando ele bebe um pouco de água de uma garrafa.

-Quero você aqui. - Penetro meus olhos sobre os seus pela web e ele solta aquele sorrisinho safado de sempre.

-Será que eu consigo suprir a sua necessidade mesmo longe?

-Vamos experimentar? - Mordisco meus lábios e ouço a sua risada meio abafada.

-Vou trancar a porta e apagar a luz, e aproveito para ligar o abajur, só um minuto.

Não pude deixar de notar um pouco de volume na sua boxer listrada azul forte com azul fraco. A sua camisa deu uma levantadinha que eu pude ver aquela barriguinha que eu tanto amo e piro. Me ajeitei na cama colocando o notebook a minha frente e cruzando as pernas estilo borboleta para sentar. Prendo meu cabelo num coque só por enquanto.

-Sou todo seu. - Ele diz baixinho.

-Eu sempre fui sua.

Minha falta de experiência por fazer isso pode tornar divertido toda essa coisa. Nunca fiz sexo por internet, e há muito tempo eu não me toco sexualmente falando, fazia isso na época que namorava ainda, quando nós conversávamos e ele pedia que eu fizesse isso, ás vezes até por conversas no telefone. Sei que nós já nos vimos em várias posições sem roupa, mas assim é bem diferente.

Deixei que ele começasse tirando a sua camisa. Eu preciso desse corpo comigo agora. No mesmo instante senti-me pegando fogo, uma ardência que não dá para explicar. Segurei a barra da camisa que estava usando dele e puxei pra cima. Bruno diz que estávamos diferentes, pois eu estava de calça, então para "desempatar", tirei minhas calças e sentei na mesma posição que estava antes.

Indiscretamente, Bruno acaricia seu membro que parece pulsante ali dentro. Para instiga-lo, apertei meus peitos com minhas mãos e me livrei do sutiã. Comecei a rir de nervoso quando ele foi falando coisas que faria com meus peitos agora, minhas bochechas estavam vermelhas, pegando fogo.

Vejo ele se ajeitar para conseguir tirar sua cueca, fechei os olhos e pedi que me avisasse quando ele já estivesse tirado. Assim dá mais emoção. Ele avisou-me e eu olhei, claro que minha visão pairou sobre seu membro bem a minha frente - mesmo não estando na minha frente. Sua mão passava por ele lentamente e sinto instantaneamente meus mamilos ficarem enrijecidos.

Fiquei de joelhos em frente o notebook, o ajeitei para que pegasse bem meu corpo e movi meu quadril para tirar a calcinha, mas fiz primeiramente um joguinho de tira-ou-não-tira para que ele ficasse mais instigado. Seus movimentos começaram a aumentar, então retirei minha calcinha até a altura dos meus joelhos, sentei para trás, e levantei as pernas para tirar o resto.

-Essa é uma visão privilegiada.

Ri do seu comentário e senti-me mais vermelha - como se isso fosse possível. Agora, já um pouquinho mais desinibida, passei a língua bem molhada em minha mão e levei ao meu sexo. Ouvia bem a respiração ofegante dele vendo-me assim, o que me instigava muito mais. Introduzi um dedo enquanto ouvia as palavras dele sobre isso, juntando com a sua respiração descompassada e agora meus gemidos estavam mais claros e mais altos.

Revirei meus olhos quando dois dos meus dedos estavam dentro de mim e seu membro estava mais pulsante do que antes. Nossas respirações estavam mais do que descontroladas. Eu conseguia sentir a saudades que ele estava transmitindo e ele estava suprimindo minha necessidade mesmo não sendo ele que está aqui me tocando. Fechei meus olhos para imaginar o prazer que eu sempre sinto quando transamos, quando seu membro brinca de me penetrar e fica me instigando mais e mais, quando sua língua faz maravilhas nos meus países baixos.

Falei algumas coisas para ele também e consigo observar a tempo dele pegar algo do seu lado e deixar na sua mão. Vi que era uma espécie de guardanapo, mas não era papel higiênico, e então me instigo mais ainda para ver se chegava ao meu ápice ao mesmo tempo que ele. Tentei, tentei, tentei, mas não consegui, minha concentração foi para sua ejaculação em um papel e eu acabei ficando assim mesmo, mas foi ótimo.

Depois de um longo suspiro, ele indaga assim que acaba tudo:

-Mesmo você não estando aqui, me deu um cansaço.

Ri dele e disse que mais bobo ele não poderia ser. Pedi licença pra ele, e disse para não desconectar, que iria no banheiro rapidamente e acho que ele também foi tomar uma ducha rápida. Quando volto da minha ducha, e estou colocando minha roupa que estava antes, ele ainda não estava ali. Tirei a televisão do mudo e troquei de canal. Coloquei em desenhos e pus o notebook ao meu lado.

-Vamos ver desenhos depois de tudo isso? - Pergunta ele como se estivesse ao meu lado, olhando para a televisão e vendo o que passa.

-Alguma ideia melhor? - Pergunto.

-Eu vou comer e sei que ai está de noite e amanhã a senhorita tem serviço, então eu vou ficar conectado, você vai se deitar e eu irei observa-la dormir. Okay?

Tem como dizer algo além de um sincero e feliz "okay"?


  • Desculpem a horaaa, acabei esquecendo que tinha que postar hoje, e lembrei a um tempinho atrás. Tentei por mais imagens, porém elas ficaram muito "quente" e vocês não poderiam abrir perto de um adulto diosanodsan enfim, espero que gostem e comentem se quiserem e puderem <3 Até segunda, bebês. 

9 comentários:

  1. CARAI CARAI CARAI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Cap passado eu fiquei passada em pensar o q ele iriam fazer, hj eu fiquei passada com o q eles fizeram!! Onde se escondem todas essas ideias nessa sua mente maliciosa hein hein!! Eu ficaria com vergonha so de escrever kkkkkkkkkk qnd percebi q eles iriam começar, tive q parar, fechar os olhos, respirar fundo e me preparar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk AI AI AI "-Sente minha falta? - Sua voz ficou tão doce quando ele disse isso." n sei pq eu morri por dentro qnd li isso :3 Só n sei qm foi mais fofo, o Bruno falando isso ou vc nos chamando de bebês :3 BYE BABY kkkk até segunda

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  2. kkkkkkkkkkk Nossaaaaaaaa que babado quente gente!!!
    Menina olha, nada melhor do que cara a cara, mas vamos combinar, ficou mt bommmmmmm!!!
    ela bem que poderia ter se empenhado um pouco mais!! kkkkkkkkkkkkkk
    Enfim, cap perfeito, e melhor ainda como meu pc de volta e agora eu posso comentar eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!

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  3. Caraaaaaaaaaai Drii, que hot em mds ahuahua você se supera a cada dia meninaa ! Capítulo perfeeeeeito ! Eu amo esses dois e amooo sua fic ♡♡♡♡♡♡♡♡ #continuaaaaa

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  4. O QUE FOI ISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

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  5. Driiiiiiiiiii que capítulo mulher, até longe esses dois tem um fogo que não cabe dentro deles kk, um hot diferente é smp bem-vindo né?! E o bruno está mttttt fofo , tô amando a cada dia mas <3
    Amo sua fic mulher e já quero novos cap, é eu sei sou anciosa kkkk mil beijoss e até .

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  6. so pq ia adorar umas imagens :3

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  7. PÔ moça faz passar logo o tempo,ta na hora de eles se verem tirarem o atraso e ela engravidar *-*

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  8. DRII DO CÉU, MENINA ADRIANA aljsslsksçlsçdkçd q hot foi esse. Andou praticando? Lajslsalskçs ou a minha imaginação é fértil ou maliciosa , mas q eu imaginei cada detalhe eu imaginei, dsclp a indecência alslalamksls mas eu amei AMEI, e faça o favor de n esquecer mais os dias de postagem, hum!

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  9. Bruno tem que voltar logoooo

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