Capítulo 51

Assim que eu falei, fui calada pelo longo e estalado selinho que ele me deu. O arrepio constante da sua boca na minha faz com que todo meu corpo se corresponda á ele, que toda minha base estremeça. Sua mão passou em minhas costas, e foi descendo até chegar a beirada das minhas nádegas. O vestido eu estava usando subia facilmente, foi quando sua mão esquerda largou as minhas costas e me escorou mais afundo no carro, na minha coxa ela deslizou. Eu posso estar me equivocando, afinal estamos em um lugar publico, mas o meu corpo não obedece aos meus comandos.

-Estamos na rua. - Alertei tentando separar seu corpo do meu.

-Eu sei. - Ele se aproxima pra mais um selinho.

-Eu quero. - Foi à única coisa que consegui falar.

-Não vou conseguir esperar chegar em algum lugar. - Ele olha pra mim e quando nossos corpos se chocam mais uma vez, sinto o volume enorme na sua calça. Ele percebeu que eu senti e deu uma risada gostosa.

-O carro. - Disse afobado.

-Verdade.

(Comece a escutar essa música)

Bruno puxa minha mão e entrelaça nossos dedos, ficando assim de mãos dadas. Fomos andando rapidamente, meus pés estavam doendo por causa do salto, sentia meu dedo latejar. Já o meu corpo latejava de tanta vontade. Ele desliga o alarme do carro e abre a porta traseira rapidamente se tocando para dentro do carro. Subi junto ao seu corpo e puxei a porta para fecha-la. Sob o seu corpo, nossos beijos ficavam mais calorosos e sedentos, queria mais preliminares, mas precisava do seu sexo. Beijando meu pescoço, e passando a língua por ele, senti suas leves chupadas no meu pescoço e meu corpo todo se estremeceu.

Em outra hora isso poderia ser nojento e estranho, mas agora estava prazeroso. Sua língua salivando e molhando meu rosto, nosso beijo estava incompleto por estar completo, difícil de caracterizar, porem, era tão completo que chegava alem de ser um beijo normal. Sua mão deslizou pelas minhas costas, levantando a parte de trás do meu vestido, seus dedos acharam minha calcinha e puxaram-na pra cima, ela se atolou no meu corpo causando o arrepio imediato em mim. Arqueei minhas costas e cravei meus dentes no seu pescoço, mordi seu pescoço levemente, e dei uma leve chupada, seus olhos se fecharam e suas mãos apertaram a parte do meu corpo onde estavam paradas. Me afastei um pouco do seu corpo e o olhei, seu rosto estava cheio de vontade, seus olhos saiam faíscas do qual animado ele estava. Tentei me ajeitar nos seus pés, e levantei sua camisa ate a metade da barriga enquanto ele tirava seu chapéu, abri o cinto rapidamente e procurei o botão e o fecho. Parecendo pular de estar sufocada, sua cueca branca da de encontro com meus olhos.

-Adoro quando usa branco, destaca nessa pele linda. - Falei enquanto passava minha mão por ele.

Nem precisamos de uma resposta. Me ajeitei e puxei sua cueca junto da sua calca. Tirei seus sapatos rapidamente e puxei suas calcas, claro que ele tentou me ajudar um pouco. Toquei suas roupas e seus sapatos para o chão. Ele tirou a jaqueta e a camisa. Aquela visão dele nu ali me deixou com mais tesão do que eu estava. Ataquei sem pensar em nada. Os movimentos da minha boca acompanhavam os da minha mão, ele gemia muito baixinho e quando olhei para ele, seu olhos estavam querendo revirar, e o vidro já estava embaçando pouco a pouco. Continuei com os movimentos, e arranhei sua barriga com as minhas unhas.

-Se continuar eu não respondo por mim. - Diz ele ofegante.

Empurrando-me levemente pra ficar encostada na porta, ele tenta se posicionar no banco, de forma que me deixasse sentada. Sentei e ele puxou minhas pernas pra baixou, sentei normalmente porém com as pernas bem abertas. Ele percorreu todo o caminho da minha coxa, e enquanto veio me beijar, tentou tirar minha calcinha para o lado, não tivemos muito sucesso.

-Ta difícil. – Disse fazendo ele rir.

-Tira o vestido que tudo melhora. – Ele tenta puxar o vestido.

Abri o zíper da lateral dele, e tirei o vestido com uma certa dificuldade, ficando somente com minha calcinha preta, dei uma levantada cuidando para não bater com a cabeça no teto, só para tirar o vestido. Aproveitei para tirar os sapatos. Bruno passou a mão na minha bunda, deixando meu corpo mais arrepiado, ele puxa a calcinha para baixo e eu tiro ela. Sentei novamente com as pernas mais abertas dessa vez, e ele encontra o caminho do meu ventre com seus dedos corriqueiros. Ao mesmo tempo em que me instigava, ele me beijava, e intercalava esses beijos com os meios seios. Minha mão achou seu membro e começamos ali mesmo a masturbar-mos um ao outro. Não tinha descrição de quão incrível estava sendo. Bruno sentou-se e nem precisou pedir para que eu sentasse no seu colo. Nos ajeitamos de forma confortável para ambos e com cuidado eu sentei no seu colo, agora deixando o membro dele me invadir cuidadosamente por inteira. Agora minha boca se ajeitou num “o” e meu gemido foi um pouco mais alto. Segurei firme no banco e ele afirmou-se na minha cintura, instigando-me a fazer movimentos para lá e para cá. Com toda aquela situação o que eu mais queria era explodir no seu colo e dar o máximo de prazer. Esqueci completamente das coisas que passamos, ele pareceu ser transparente quando falou aquilo pra mim, e eu sei que não foi efeito de bebida alguma porque ele não bebeu, e também não tinha hálito nenhum de bebida. Com a instigação toda do seu colo, aquele ritmo gostoso de vai e vem que me deixava mais maluca ainda, Bruno passou a apertar minhas nádegas de forma bem impressionante. Nos olhamos intensamente e nos beijamos com muita voracidade, sentia sua língua mais que sedenta atrás da minha, mordidas nos lábios, e os movimentos mais rápidos, reboladas constantes, respirações ofegantes, e gemidos quase que calados por seus beijos. Bruno me segura firmemente e muda de posição.

Ele veio sobre mim agora, deixando uma das minhas pernas para cima, e outra bem aberta para o lado, dando passagem para ele. Enquanto suas mãos ajudavam ele a se apoiar, as minhas arranhavam lentamente e levemente seu peito, ele fechava os olhos parece tendo muito prazer.

-Aquele fio dental deve ter sido proposital. – Ele disse ofegante enquanto ainda me penetrava.

-Minha calcinha? – Perguntei em espanto logo soltando um gemido de prazer. – Não foi, mas que bom que causou essa impressão. – Dei um selinho nele.

-Você me deixa louco. – Ele se desapoia de uma das suas mãos, e consequentemente seus movimentos ficam mais lentos. Meu cabelo foi levemente puxado por ele, dando uma sensação gostosa de masoquismo. Não que eu gostasse disso, mas agora foi ótimo.

Viramos-nos mais uma vez, agora eu fui por cima novamente. Ele encaixou perfeitamente nossos corpos, e agora prendi meu rebolado sobre ele. Conseguia sentir cada centímetro dele indo e vindo no meu corpo, e quando eu rebolava seus olhos mostravam seu prazer no momento. Gostei de vê-lo assim por mim. Fechei meus olhos e me entreguei totalmente ao ápice do meu prazer. Explodi num orgasmo, mas ainda sim não deixei de estar penetrada com ele. Quando abri os olhos, mantive contato visual, sem nenhum momento de fraquejo. Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, e me olha com o sorriso mais safado que eu conheço. Pouco tempo depois ele entrou numa explosão dentro de mim. Segurou-se fortemente na minha cintura e a pressionou para baixo, mantivemos os olhos fixos, e eu acho que esse foi um dos maiores orgasmos que ele teve. Eu sentia a pressão lá dentro, sentia o quão ele estava animado e agora estava expulsando aquela quantidade de animação em mim.

Caí sobre seu peito e olhei para a janela completamente embaçada. Começamos a rir do nada e nos olhamos ainda sorrindo.

-Isso foi espetacular. – Ele acaricia minha cabeça.

-Não quero perder isso. – Digo apoiando a cabeça mais uma vez no seu peito.

-E não vai. – Bruno dá um beijo na ponta da minha cabeça. Só pra estragar um pouco o clima, meu celular e o dele começam a tocar juntos. Começamos a rir mais uma vez.

-Coincidência. – Falei procurando minha bolsa pelo chão.

-Ou não. – Ele ri. – Acho que ligaram as luzes e estão procurando por nós dois.

-Será que eles não deduziram nada? – Falei e novamente rimos. Adorei ter voltado com ele, confesso que é o que eu mais queria, mas agora eu entrego nas mãos de forças maiores e seja o que o destino quiser. Não vou impulsionar nada, nem tentar fazer dar certo, apenas vou deixar tudo correr como deve ocorrer. Acho que eu não me perdoaria se eu tivesse ficado com o tal Jake, ele é legal, mas como eu disse antes, eu apenas queria fazer ciúmes para o Bruno. No fundo, era somente isso mesmo. Olhei na tela do celular, e o número da Anne piscava. Atendi o telefone.

-Alô. – Falei.

-Onde você se meteu. – Sua voz não estava nada legal.

-Vou ir pra casa. – Falei olhando para o Bruno que vestia suas calças.

-Porque? – Pergunta agora sua voz melosa. – Olha eu sei que não deve ser legal estar na mesma festa que o Bruno...

-É. – Dei uma risadinha.

-Vagabunda, eu já deveria desconfiar. – Ela ri depois que deduz que eu estivesse com ele. – Eu não atrapalhei nada, não é?!

-Não, já terminamos. – Disse.

-Mas que rápido, foram pra casa de jatinho?!

-Não foi em casa. – Disse e Bruno se segurou para não rir.

-Ai, não. – Prevejo que ela deveria estar com cara de nojo. – No carro?

-É. – Respondi.

-Ok.- Ela engole a saliva. – Eu vou entrar pra festa novamente e avisar a todos que você está bem.

-Obrigada, Anne. – Digo. – Te devo essa. – Falei amigavelmente.

-Se cuida. – Diz ela e desliga o telefone.

-Ninguém deduziu que nós estivéssemos juntos? – Pergunta Bruno assim que eu tiro o telefone da orelha.

-Não. – Olhei para ele. – Eu acho que ela deve ter achado que eu estava incomodada com você lá.

-Ou acharam que você foi embora com a pocahontas que estava dançando. – Ele diz.

-Pocahontas? – Comecei a rir. – Só você mesmo.

-Depois nós falamos sobre isso mocinha. – Bruno coloca sua mão na minha coxa. – Agora se veste antes que pegue um resfriado.

-Ta calor aqui. – Reclamo.

-Mas mesmo assim. – Aquela voz de protetor me deixava sentir-me protegida por ele.

++++

Chegamos na casa dele cansados. Não sei se era ele ou eu que estava mais cansado do que o outro. A única coisa que fizemos depois de entrar na casa foi tomar banho separadamente para não corrermos o risco de cair em tentação. Assim que tomei o dele, sai enrolada na toalha.

-Me empresta uma camisa? Não quero dormir de vestido. – Encarecida, eu pedi.

-Qual você quer? – pergunta ele entrando no closet somente com uma toalha branca na cintura.

-A que você quiser. – Digo sentando na cama.

-Coloca essa aqui. – Ele me atira a camisa.

Abri ela e vi que era uma camisa normal, na cor azul marinho, com o símbolo que eu não sabia o que significava, na cor branca. Vesti ela e pus meu cabelo para o lado. Passei para o banheiro para escovar meus dentes para ir dormir e quando voltei pro quarto Bruno já estava deitado.

-Mas é um preguiçoso. – Disse deitando ao seu lado.

-Não tenho culpa se você me dá um cansaço. – Ele vira para mim. Nos encaramos momentaneamente.

-Você que me deixou mal acostumada. – Passei o dedo no seu nariz carinhosamente e ele abriu um sorriso.

-Sinceramente, eu estou tão feliz de estar com você.

Impossível foi não sorrir. Meu coração pulava dentro do meu peito.

Bruno Pov’s

Não consigo me entender, sinceramente. Depois que a Mich foi embora naquele dia em que descobriu tudo, eu me senti um lixo, uma merda, um nada. Como se tudo de bom que tivesse em mim fosse embora de uma hora para a outra. Depois que eu tentei ligar pra ela e não deu, me bateu o desespero. Precisava vê-la.

Não contente por não conseguir falar com ela, no outro dia fui esperar ela no trabalho, mas esperei por um longo tempo e ela não apareceu, isso mexeu mais comigo. E de repente, eu fiquei feliz por não tê-la do meu lado. Acho que eu sofro de algum distúrbio de bipolaridade, não é possível. Quando chegou o sábado passei o dia todo sem pensar nela, pensei apenas em mim. Phil foi lá pra casa e nós bebemos uma taça de vinho enquanto Ryan mostrava para nós um cronograma que tinha montado para algumas coisas das divulgações. O tempo foi passando e chegou a hora de irmos para o aniversário da Anne.

Quando eu entrei lá, procuramos onde estavam todos. Achamos o povo enorme e meu primeiro olhar paira sobre ela. Eu travei, não consegui nem dar oi, justamente porque estava com medo de um repreensão e porque eu tinha esquecido como era isso. Eu falei que sou bipolar. Tentei não olhá-la, e acho que consegui, cantamos parabéns para a Anne e logo começamos a dançar novamente. Teve um hora em que eu não vi mais ela – eu poderia não estar encarando-a, mas sabia que ela estava ali. Fiquei feliz quando ouvi a Anne perguntar sobre ela para a Zoe e ela dizer que ela foi no banheiro. Mas essa ida ao banheiro demorou. Não queria pensar nela, não mesmo, eu queria pensar em mim, pensar nas mulheres que estavam ali, mas não adiantava, no fim eu sempre pensava no que ela estava fazendo. Quando ela chegou acompanhada de um cara de cabelos pelos ombros eu juro que pensei em voar na cara dele. Phil me olhou e balançou a cabeça, eu sei que ele iria me dar uma lição de moral. Fiquei ali me roendo de raiva, enquanto a dança dela com ele ficava cada vez mais próxima, cada vez mais quente. Isso não é ciúmes, é apenas... Não sei o que é isso.

Quando as luzes apagaram, eu me obriguei a chegar perto dela. Foi difícil, ela logo me reconheceu pois encostou a mão no meu cabelo. Assim que fomos lá pra fora tivemos uma discussão. E quando eu pensei em hesitar e deixar tudo como está, algo falou que eu precisava pedi-la em namoro. Eu estou fora de mim. Nós tivemos uma transa incrível no carro e quando viemos para casa e ela vestiu minha roupa, vê-la daquele jeito me deixou com o coração de uma certa forma “mole”.

-Sinceramente, eu estou feliz de estar com você. – Eu disse isso, eu falei, falei por que eu senti.

Mas que coisa estranha.

Eu não sou assim.

Michelle Pov’s

Acordei com o meu celular tocando, não parava nenhum segundo.

-Alô. – Atendi e disse baixinho, já saindo do quarto para não acordar o Bruno.

-Novidades. – Disse a voz que eu conhecia de cor e salteado.

-O que? – Perguntei sem vontade para Anne.

-Phred e Zoe dormiram juntinhos.

-Ah, isso? Já imaginava. – Esfreguei os olhos por causa do sono.

-E eu e o Leo também.

-Fala sério? – Agora sim, eu acho que ela me acordou.

-Eu acho que foi um dos melhores presentes de aniversário. – Diz ela toda de si.

-E o produto, aprova?

-Oh se aprovo. – Ela dá um gritinho. – O do Ryan não era lá essas coisas, mas o do Leo, socorro.

-Aí só você mesmo. – Comecei a rir.

-E você, se ajeitou com ele?

-Ajeitei é apelido, ele foi um fofo Anne. – Suspirei bem profundamente. – Eu tô sem palavras.

-Não mergulha fundo, sabe como é. – O bom é que tem ela pra me alertar.

-Dessa vez eu vou ficar esperta. – Disse e vejo a porta do quarto se abrindo. O cabelo do Bruno era algo engraçado de se ver. – Eu vou desligar, tudo bem pra você?

-Tudo bem sim, aproveita ai. Beijos.

-Beijos. – Desliguei o telefone. – Bru, desculpa a informação, mas seu cabelo está lindo.

-Mal acordo e você já vem tirar sarro da minha cara? – Ele faz beicinho.

-Desculpa meu lindo. – Acho que estou perdendo o medo de chamar ele de lindo, querido, fofo, mas ainda sim não quero assusta-lo.

-Tudo bem. – Ele faz a carinha mais fofa e chega perto de mim, nós demos um selinho demorado e ele tentou por a língua.

-Não, nós nem escovamos os dentes. – Fiz uma cara de nojo.

-Me esqueci. – Ele bate na testa. – Amanhã eu vou cortar um pouco do cabelo.

-Gosto dos cachinhos grandes, esse afro é legal, mas ás vezes ele ta rebelde demais. – Pus ele a par da situação e ele ri.

• O capítulo tá bem grande como eu prometi, e ainda tem hot, o que vocês querem mais :p ndusadnsai gente, olha, eu vi que vocês ficaram revoltadas, mas pensem numa coisa, a Mich pode não deixar barato, ela pode mudar os pensamentos e coisas assim. Pensem pelo lado bom, agora o Bruno que pode correr atrás dela :p 
• Tomara que vocês comentem como estão comentando sempre <3