Capítulo 28

-Vamos comer? – Perguntei abrindo o forno. – Ai meu Deus. – Abri a boca assim que vi o bolo.

-Que foi? – Ele se estica para tentar vê-lo.

-O bolo...

-O que tem o bolo?

-Está lindo, e inteiro. – Sorri gratificante.

-Eu que dei sorte. – Ele se vangloria.

-Vai a merda, Bru. – Disse e ele gargalha.

-É verdade. – Ele da de ombros.

Com a luva térmica tirei o bolo do forno e pus sobre uma pequena escora de madeira que estava na bancada. Peguei uma faca e o cortei.

-Quero esse pedaço, do canto. – Ele aponta.

-Bruno, come qualquer outra coisa por enquanto, mas o bolo está quente ainda.

-E daí?

-E daí que eu não quero ter que colocar suas roupas sujas de desaranjo na máquina para lavar. – Revirei os olhos.

-Tá me dizendo que bolo quente dá dor de barriga? – Ele arqueia a sobrancelha.

-Estou afirmando.

-Mas e daí?

-E daí que você já está mal do estômago, e quer comer bolo quente... Tá querendo morrer?

-Não. – Ele responde prontamente.

-Então. – Me virei para a geladeira e peguei um pequeno pote que tinha gelatina. – Come isso por enquanto.

-Mas... – Ele ia protestar.

-Come! – Ordenei e ele ri, mas pegou o potinho e comeu a gelatina.

-Esse bolo está me chamando atenção. – Ele reclama.

-Nada de bolo agora dono moço. – Pus os braços em volta da forma e ele faz beicinho de forma birrenta. Percebi que ele olhou para minhas mãos.

-Gosta de anel? – Ele pergunta mudando seu semblante.

-Claro que gosto. – Disse em animação.

-Vem aqui. – Ele faz gesto com a mão.

Fui atrás dele, entramos no quarto que tinha ao lado do quarto do Ryan, ele abriu o armário e ficou olhando para dentro dele. Ele pediu que eu ajudasse ele a tirar uma caixa de dentro do armário, eu ajudei e colocamos ela sobre a cama. Ele abriu a caixa e tirou de um saco feito de tecido TNT sua pequena fantasia branca de Elvis, fiquei observando ela, quando ele chama minha atenção com uma pequena caixa de madeira em mãos. Fiquei olhando pra ele enquanto ele procurava algo ali.

-Achei. – Ele dá um sorriso lindo.

-O que é? – Perguntei curiosa.

-Curiosidade matou o gato.

-Pobre gato sempre sofre. – Disse em lamento e ele ri. – Mas o que é? – Perguntei vendo ele fechar a mão guardando algo.

-Me dá sua mão direita. – Dei minha mão a ele. – Agora fecha os olhos. – Fechei os olhos como ele pediu. Estava me sentindo uma adolescente.

Sabe aqueles filmes adolescentes em que a protagonista ganha algo que tem que fechar os olhos, ou até aqueles que eles pedem que ela feche os olhos e algo engraçado acontece com elas? Era assim que eu estava me sentindo, mas aquilo era real, mas eu estava sentindo o meu final de semana um sonho. Um sonho de adolescente.

-Abre. – Abri os olhos assim que ele permite. Olhei para minha mão e vi um anel dourado, com um coração delicado e algumas pedrinhas minúsculas e muito brilhantes ao lado dele. Imitações de diamantes mas que eram bem reais. 

-Bruno, que lindo. – Disse admirando o anel.

-Esse anel ele tem uma história, comigo pelo menos, legal. Eu achei ele no dia em que fui levar você ao aeroporto, assim que saí de lá, triste, eu achei esse anel na rua. Não sei o que foi que me deu em guarda-lo, mas eu guardei, esse tempo todo, junto com muitas outras coisas que me trazem lembranças.

Eu queria chorar, juro! Mas iria ser um choro de felicidade, de alegria, de emoção, um choro de achar que o verdadeiro Peter está ali na minha frente, sendo ele mesmo de verdade.

-Mas porque exatamente eu estou com ele? – Perguntei.

-Porque eu quero lhe dar ele.

-Não Bruno, eu não posso aceita-lo, é seu.

-Pode sim, nada mais justo. Eu acho esse anel lindo, e eu não teria achado-o se eu não tivesse ido me despedir de você no aeroporto aquele dia. – Ele sorri. Meus olhos marejaram. – Mas se chorar, eu pego-o de volta. – ele me anima. Sorri de felicidade com tudo isso e lhe dei um abraço.

-Obrigada, por tudo! – Disse no seu ouvido.

-De nada. – Ele diz e nos desvencilha. – Agora eu posso comer um pedaço do bolo? – Seu semblante de súplica me fez rir.

-Claro, mas não abusa, você não tá completamente melhor. – Falei um pouco alto vendo ele sair do quarto.

Fechei a mão em punho e coloquei sobre o meu peito, respirando fundo e fechando os olhos. Senti as lágrimas desaparecendo dos meus olhos, abri o os olhos e sorri, só de olhar o anel eu sorrio. Aproveitei a situação e fiquei olhando mais para sua pequena fantasia de Elvis. Eu era tão pequena, mas minha mãe sempre me levava ao clube que ele se apresentava, e ficava eu, minha mãe, meu pai, e Bernie, olhando o talento que ele era. Me lembro pouco dessa época, eu era pequena demais, mas mesmo assim, algumas coisas são bem difíceis de esquecer. Esticando o pescoço, olhei para dentro da grande caixa, ainda tinha algumas coisinhas lá dentro, não sei exatamente o que eram, e nem vou catar, se ele quiser, ele me mostra. Fechei a caixa colocando tudo dentro dela novamente, e a pus com certa dificuldade no armário novamente. Escorei a porta do quarto e fui a cozinha, Bruno estava comendo um pedaço do bolo com um copo de Soda.

-Bruno, refrigerante não. – O repreendi. Mas que menino teimoso, ele sabe que está mal do estômago e quer ficar pior.

-Não me xinga. – Ele se auto defende me fazendo rir.

-Não estou xingando, estou querendo seu bem.

-Pareceu minha mãe agora. – Ele riu, mas acho que no fundo a saudades apertou.

-Já pensou em arranjar uma namorada para o Gege? – Perguntei mudando de assunto, na verdade eu vi o gege pela porta de vidro da cozinha e lembrei-me.

-Ah, até pensei, mas imagina, eu nem dou conta dele sozinho, imagina com outra. – Ele revira os olhos e morde mais um pedaço do bolo.

-E também tem a função das viagens. – O lembrei e ele assenti com a cabeça.

-Uma série de coisas.

-Pois é. – Peguei o bolo e o guardei.

-Nem sabia se eu iria comer mais. – Ele reclama.

-Mesmo que quisesse, não iria, já comeu comida pesada demais para o seu estômago por hoje.

-Mas eu estou bem.

-E daí? Está bem, mas está gordo. – Disse e ele me olha sério.

-Não acho que eu esteja gordo. – Ele levanta da cadeira e prende a barra da camisa na sua boca e passa a mão pela barriga, que não é nenhum tanquinho, mas também não e feia. Evito ter pensamentos pecaminosos, e por mais que eu queira ver, desviei o olhar para o seu que estava me encarando, por sinal muito sexy.

-Vamos dizer que não está gordo, mas poderia estar melhor. – Dei de ombros para quebrar o silencio.

-Ah, sente isso. – Ele se aproxima de mim fazendo-me colocar minha mão sobre sua barriga, ai meu ventre que se contorceu no momento lembrando de noites de amor/sexo que tivemos.

-Sentir o que, seu filho? – Perguntei colocando a mão de forma como se eu fosse sentir a barriga de uma grávida.

-Idiota. – Ele tira a mão que estava segurando a minha e bate sem querer no meu braço deixando minha mão bater na barra da sua calça. Respirei fundo e tirei minha mão. O celular começa a tocar. Bruno sai dali e vai atrás do celular.

Saí da cozinha e fui para a sala, o sol já tinha caído, a noite estava quase chegando. Fechei as cortinas e as janelas, verifiquei a porta e fui para o quarto onde dormi, peguei meu celular e disquei o número da Anne, chamou uma vez, e ninguém atendeu, liguei novamente.

-Alô. – Ela diz.

-Oi, atrapalhei algo? – Perguntei.

-Não, só não atendi de primeira porque estava no banheiro.

-Ah, tudo bem. – Ficamos em silêncio.

-Como estão as coisas ai?

-Acredita que está tudo muito bem, estamos amigos, e conversamos sobre muitas coisas.

-Que lindo, espero que ele não faça nada.

-Não vai fazer. – Afirmei. – Vou voltar amanhã pra casa, tudo bem?

-Tudo bem sim. – Ela parou por alguns instantes. – O Ryan está perguntando se ele está bem?!

-Diz pra ele que o Bruno já está bem melhor. – Respondi.

-Hm, conheço o remédio que a senhorita está dando pra ele. – Brinca Anne.

-Idiota, eu não dei nada.

-Aham, sei.

-Sério. – Disse e gargalhei. – Mas nunca se sabe no mais tarde.

-Safada. – Ela diz dando uma gargalhada alta.

-Amor, eu vou para o banho, qualquer coisa me liga.

-Tudo bem, se divirta e aproveita ai com o Bruno.

-Obrigada, vocês também.

Desliguei o telefone e pus nas músicas, aleatórias, então tocou de tudo. Entrei para o banho e deixei a água purificar minha felicidade, que era imensa no momento, eu não conseguia decifrar o que estava sentindo, era tanta coisa. Tocou uma música que escutei bastante quando estava no Brasil, mas ela é americana, tão linda. Até que chegou na música Amélia, a mesma que ele cantou para eu dormir na noite em que passamos juntos após o teatro. Não sabia se eu sorria ou se chorava. Acabei saindo do banho, pegando a toalha e me secando.

-Opa. – Bruno estava entrando no quarto assim que eu estava saindo do banheiro.

-Já vou lá. – Gritei pra ele.

Me vesti rapidamente, colocando pijama novamente. Fui atrás do Bruno.

-Oi? – Ele estava sentado na cama olhando televisão.

-Ah, oi. – Ele sorri pra mim. – Vi um filme pra nós olharmos. – Ele diz mostrando a capinha.

-Ótimo. – Digo feliz.

-Meu pai me alugou no telefone, acredita, quase trinta minutos. – Ele revira os olhos.

-Ele está preocupado, coitado. – Entendo a parte dele.

-Eu sei, mas ele pareceu melhor quando eu falei que você estava como minha enfermeira barra mãe.

-Ah. – Não sabia o que falar.

-Ele lhe mandou um beijo, e a Pres gritou dizendo que era pra eu falar pra você que está com saudades.

-Ah. – Disse e ri imaginando a cena. – Essa doidinha. Obrigada. – Agradeci.

-Senta aqui para vermos o filme. – Ele oferece a cama.

-Vou colocar o filme primeiro. – Peguei o filme da sua mão e o pus no dvd.

-Esse filme é legal porque nos créditos tem uma sequência de músicas. – Bruno diz assim que sentei ao lado dele.

-Assim não tem graça, você já viu.

-Eu não vi. – Ele se defende. – Foi o Phil que me falou.

-Ah, tudo bem então. – Virei meu olhar para a televisão e ajeitei meu travesseiro.

Então, um filme que eu nunca ouvi falar, mas era bem legal. Um bando de adolescentes inconsequentes, com um objetivo em comum, se divertir. Eles invadem uma escola a noite e bebem, dançam e se divertem durante a noite, porém, como todos estavam alterados, nenhum se atinou em sair dali, sendo assim eles são pegos no outro dia pelo zelador da escola, e todos foram levados para a delegacia de menores infratores. Ai começa uma história de amor. Dentre desses jovens existe um menino que é o mais metido, e uma menina que é a mais rebelde, e quando eles estão na delegacia, ela conforta ele, dizendo que os pais dele vão entender e vão perdoa-lo, mas no final não é isso que acontece, os pais dele brigam feio com ele, e ele sai de casa, sem saber pra onde ir a menina abriga ele. Bom, o desenrolar do filme é perfeito. Assim que acabou, Bruno me olhou.

-O que foi? – Perguntei voltando meu olhar pra ele.

-Você não me agradeceu gentilmente pelo anel. – Ele diz e automaticamente meus olhos pairaram sobre o anel.

-Obrigada novamente Bruninho. – Digo de um jeito fofo.

-Mas será possível que eu vou ter que dizer com todas as letras. – Ele diz impaciente.

-Claro, até porque se dizer palavras faltando algumas letras vai ficar estranho. – Disse e ele ri um pouco.

-Quero um beijo de agradecimento. – O olhei com os olhos levemente arregalados. 

(Escutem essa música, pra imaginarem melhor)

Poderia ser um erro, poderia! Mas era o que eu mais queria, e agora eu estava me iludindo mais um pouco. Aproximei nossos rostos e inconsequentemente uni nossos lábios num laço. Minha língua implorou por um espaço em sua boca cobiçada. O gostinho da pasta de dente mentolada que estava em sua boca me fazia ficar com mais sede do seu amor, do seu gosto.

Naquele beijo tinha algo de diferente, só não me arriscava em pensar o que, estava intenso. O beijo começou a ficar caloroso, a mão dele passeou livremente sobre a minha coxa e estacionou sobre minhas nádegas, um arrepio percorreu minha espinha e minha boca foi parar no seu pescoço dando leves beijinhos. Bruno deu uma fisgada forte e se ajeitou, me deitando sobre o travesseiro e beijando minha bochecha, minha boca, e mordendo meu pescoço. Sentia meu ventre se contorcer, não sei o que estava dando em mim hoje, mas meus instintos estavam aflorados. Passei minha mão sobre seus cabelos, ele fisga os lábios, e mantendo o contato visual comigo ele tenta puxar a camisa do pijama. Claro que eu o ajudei, a camisa foi jogada para o lado e Bruno sorri assim que me vê assim. Suas mãos passaram sobre meu peito ainda coberto com o sutiã, meu Deus, esse homem ainda me mata de prazer. 

Com suas mãos em meus peitos abri a boca em um "o", e ele sorri parecendo satisfeito. Ajeitei-me e tirei o sutiã dando a liberdade pra ele fazer o que quiser, sendo assim, abocanhando-me, ele começou a me instigar. Meus mamilos bem rígidos já denunciavam que eu estava totalmente entregue a ele nesse momento. Com toda a delicadeza do mundo, Bruno se pos ao meu lado deitado virado pra mim, passou suas mãos no meu corpo, e puxou meu short delicadamente para baixo, ajudei com o movimento das pernas para ele tirar o resto. Ficando apenas de calcinha e ele de roupa ainda, esse fato estava me incomodando um pouco, mas eu não queria cortar o clima romântico que estava. Suas mãos acariciavam meu corpo sem parar enquanto sua boca beijava a minha sendo correspondida. Meus sensos estavam a todo vapor, eu estava literalmente morrendo de prazer, sem mesmo ter chegado aos finalmente ainda. 

-Você é tão linda. - Ele diz entre o beijo.

Ai meu coração que se derretera com isso, ai meu pequeno cérebro que se faz inutilizável durante isso tudo, permitindo assim que eu alimente mais e mais um amor, que infelizmente é só cultivado por mim. Uma voz veio na minha cabeça "Não pense em nada, apenas sinta." Parecia meu interior falando comigo, mas eu vou fazer isso mesmo, não vou pensar em nada do que pode acontecer depois disso, só no agora.

Segurei seus cabelos, o empurrando um pouco para trás de forma que ele se deixasse cair no travesseiro ao lado. Subi sobre seu colo e tentei puxar a sua camisa lentamente, mas não obtive sucesso, então ele me ajudou. Olhei para seus olhos que saiam fogo, Bruno assim como eu estava excitado, e não negava isso. O volume aparente da sua calça e que agora roçava em mim, só me ajudava a ficar mais doida por ele, doida para te-lo. Me ajeitei sobre seus pés, sentando em suas canelas e abaixando sua calça de abrigo, assim vendo sua cueca branca. Meu amigo de infância, agora o Bruno Mars, é gostoso demais. Só consigo pensar na sorte que tenho de ser amiga dele, e de poder desfrutar disso. Droga Michelle, não pensa, age. Me ajeitando mais na cama, puxei sua calça e a retirei por completo, sua cueca ainda lhe tapava, mas não por muito tempo. Tirei a cueca vendo assim aquele membro pulsante soltar.

-Não é justo, você ainda está de calcinha. - Ele reclama e geme assim que ponho a mão sobre seu membro.

-Depois que eu terminar, você tira ela. - Disse o olhando.

-Tiro como? - Pergunta ele com a voz falha.

-Com a boca de preferência.

Sim, eu queria que ele tirasse minha calcinha com a boca, queria aproveitar. Girei minha mão, fazendo um movimento para cima e para baixo. Bruno revirou os olhos e me olhou fixamente passando a língua nos lábios. Me inclinei chegando com a boca próxima dele, passei a língua primeiro, e depois tentei o envolver por completo na boca. Claro, não tive tanto sucesso. Meus movimentos de vai e vem com a boca e as brincadeiras com a língua faziam Bruno se contorcer todinho, sua mão que antes estava no meu cabelo, agora estava sobre minha calcinha, me deixando mais louca ainda.

-Acho que já está na hora de você tirar a roupa. - Ele tira meu rosto delicadamente dele, e me coloca para o lado, sentando ao meu lado ele puxa minha calcinha pra baixo.

Bruno estava tão romântico, e aquele clima com a música de fundo, lenta, ainda deixava mais o ambiente climatizado pra uma noite romântica. Opa, aqui estou eu novamente pensando em romance enquanto Bruno passava a mão sobre meu ventre. Nunca fiquei com ninguém que fizesse amor tão bem quanto o Bruno, agora ele brincava com a língua em mim. Minhas costas se arqueavam, murmúrios de prazer e gemidos alucinantes mostravam o quanto isso estava me matando, no bom sentido.

-Eu. - Dei uma grande pausa, não consegui falar, Bruno não parava, e aquilo me deixava mais louca. - Eu preciso de você. - Assim que eu fale, ele parou.

-Onde?

-Dentro de mim. - Respondi com dificuldade me recuperando.

-Quando? - As perguntas estavam me deixando doida, vontade de manda-lo calar a boca.

-Agora Bruno, agora. - Supliquei.

O semblante safado dele, misturado com o anjinho que ele estava sendo esse final de semana ficou misturado. Ele separou minhas pernas, e uma levantou um pouco. Se encaixando no meu ventre, ele me penetrou. Revirei meus olhos e os fechei.

-Olha pra mim, por favor. - Ele pede e assim eu faço.

Enquanto eu olhava pra ele, Bruno investia em mim com estocadas leves, sem pressa, o que me fazia enxergar estrelas, do lado bom, e do lado ruim. Lado bom porque estava prazeroso, e romântico, e era com o homem que eu amo. Lado ruim porque eu já estava subindo as paredes, querendo ele mais profundamente em mim.

Bruno tirou-o de mim e sentou-se na cama sobre seus joelhos.

-Vem aqui. - Ele pedi gentilmente.

Sentei em seu colo, colocando-o dentro de mim. Apesar de eu estar no controle não consegui manter o ritmo acelerado por muito tempo, apenas comecei a rebolar meu quadril nele. Bruno me olhava nos olhos, passei a mão na sua bochecha e ele sorri, grudei meus lábios nos dele e ficamos em um longo selinho, depois começamos o beijo de língua, com a dele me invadindo e seu membro pulsante em mim.

Não aguentava mais ficar desse jeito, e retiro o que falei, hoje foi 10 não mais 9,9. Pedi com delicadeza para o Bruno se deitar e assim ele fez. Sentei no seu colo e ele sorriu gratificante, e bem safado. Em seu colo, no comando novamente, eu aproveitei, quase pulei sobre ele de tão rápido que eu fazia meus movimentos, ele segurava minha cintura fixamente. Uma hora que cansei me joguei sobre seu corpo dando uma leve inclinada na minha cintura e agora ele que fazia os movimentos. Os nossos suores se difundiam entre nossos corpos calorosos de prazer, a cada olhar que mantínhamos um ao outro eu tinha a mais plena certeza de que é ele que eu amo, e que é ele que eu sempre amei. Dei um grito estridente quando ora ele fora rápido demais, segurei nos seus cabelos e Bruno dizia algumas coisas que me instigavam. Cheguei ao meu ápice maior do orgasmo, fechei uma das mãos e senti-me explodir sobre ele, Bruno adorou. Pondo sua mão em mim, ele instiga mais fazendo movimentos no meu clitóris que agora sim me levaram a loucura.

-Tá querendo me matar? - Perguntei, fraca, próximo ao seu ouvido.

-De prazer, sempre. - Ele diz com uma voz sexy e rouca ao meu ouvido.

Depois de algumas investidas a mais, Bruno implorou para que eu mantivesse o contato visual com ele para que ele chegasse no seu alto. Sentindo-o dentro de mim, eu sussurrei coisas ao seu ouvido e ele segurou minha cintura fazendo envolver todo seu membro no meu corpo. Éramos um só agora.

• Tudo o que vocês querem: capítulo grande, hot, com detalhes... Mas vocês tem que me agradar também, comentando, afinal eu escrevo pensando em vocês, minhas leitoras.
• Ah, provavelmente eu só postarei na terça feira, porque eu estou em época de trabalhos, e provas, sendo assim tem muita coisas para eu estudar (e também porque eu tô lendo um livro muito bom :p "Divergente")
• Ah, bem vindas leitoras de Portugal <3 
• Comentem hein. Beijos <3