Capítulo 107

(já comece escutando essa música <3)

Aqueles olhos me dizendo a verdade, aquela sensação de estar protegida em seu abraço. Fortemente o abracei a demos a continuação desse beijo tão caloroso.

Batendo em todos os moveis, procurando um lugar para se estabilizar e ficarmos a vontade, até que encontramos o sofá. Atirei-me nele e esperei ele deitar por cima de mim, mas não foi isso que aconteceu.

Bruno passou um de seus braços pelas minhas costas e o outro por trás dos meus joelhos. Olhei para o seu rosto e ele me desafiou. Pegou-me no colo e me levou para cima. Achei que iríamos cair, ou que algo engraçado iria acontecer, mas eu só queria arranjar pretextos para rir da alegria que eu estava sentindo, rir de felicidade.

Ele deu uma cambaleada na escada, mas aguentou firme em me levar no colo até o quarto dele. Deitou-me na cama e fechou a porta. Lentamente o vi caminhando em minha direção, abri um sorriso convidativo e ele morde os lábios. Sobre mim, Bruno tira sua camisa e fica me olhando enquanto eu observo detalhadamente seu peitoral que eu tanto desejo. Ajeitei meu cabelo todo para cima, sem pegar no meu corpo e ele desatou o biquíni. Minha parte de cima foi parar em algum canto do quarto junto com sua camisa.

Lábios colados e mais carícias. Permiti minhas mãos passearem por seu corpo, da mesma forma que as suas exploravam o meu como se não o conhecesse. Tudo parece diferente. Beijinhos pelo meu pescoço, um longo caminho trilhando até meus peitos, e seu corpo adaptando-se ao espaço da cama, me deixando a vontade.

Fiquei cada vez mais instigada com suas sugadas, seus beijinhos, suas carícias, seus apertões de leve. Passei a mão nos seus cabelos e ele me olhou e atirou-me um beijo no ar e foi trilhando seus beijos por minha barriga. Arrepiei-me toda parecendo que nunca fiz isso. O ajudei a tirar minha calcinha, levantei minhas pernas e ele as puxou. Bruno começou passando a mão pelo “caminho da felicidade” e cafungou em minha virilha. Eu estava num estado tão alto de êxtase pelo momento que se ele apenas passasse a mão em mim, eu já chegaria ao meu clímax – mas isso foi o que eu pensei. Sua língua explorou meu sexo da mesma forma que ele explorou minha boca. Ele não parecia estar cavando um buraco como em algumas vezes que transamos, ou quando fiquei com o Chucky, era doce, era algo que transmitia mais emoção, e portanto, mais instigante.

Minhas pernas bambeavam, eu estava indo para o paraíso. Segurava firmemente o cabelo do Bruno. Tentei puxar seu rosto para cima e ele veio delicadamente. Olhei para seus olhos e seus lábios entreabertos, um convite de “me beija”. Sem nojo, beijei seus lábios e passei minha mão sobre seu rosto. Fui me levantando e inclinando ele para o lado, com nossos lábios juntos num incrível beijo mata-saudades.

Fui desabotoando sua bermuda e fiquei entre o ir rapidamente e vorazmente, ou ir com calma e delicadamente. Ele ajudou a tirar sua roupa e ficou deitado. Passei a mão espalmada sobre seu tórax, sua barriga, até chegar ao seu membro completamente ereto e pulsante. Eu não sou a melhor pessoa fazendo isso, mas um dia ele me disse que sou boa, e hoje eu quero dar o meu melhor.

Depois de deixar o Bruno satisfeito com minha brincadeira, nós nos encaramos rapidamente e ele ficou de joelhos na cama, assim como eu. Lá vai nós nos beijar novamente. Uma provocante e intensa sensação de não querer parar de beija-lo, de sempre sentir esses lábios nos meus. Bruno foi me deitando sem quebrar nosso beijo.

-Vou pegar a camisinha. – Ele avisa no pé do meu ouvido.

Fiquei olhando ele levantar-se todo envergonhado, como um adolescente. Seu corpo estava tão convidativo, seu cabelo cortado me dava mais vontade de ficar admirando ele por horas. Não que eu não gostasse dos cachinhos e aquele afro incrível, mas esse corte de cabelo, esse topete, é o que me fazem derreter por completo.

Ajustando-se sobre mim, olha-mos em nossos olhos e ele penetrou-me. Novamente aquela sensação disso ser a primeira vez que está acontecendo. Seus movimentos ficaram lentos, mas prazerosos, seus toques em minha pele me faziam arrepiar-me dos pés a cabeça. Dávamos beijinhos por nossos rostos, brincávamos com nossos lábios em vários compassos. E na minha cabeça parecia passar uma música de fundo, algo romântico.

Trocamos nossa posição, ele escorou-se na guarda da cama, sentado, e eu encaixei minhas pernas nele, sentando sobre seu membro. Entrelacei meus braços por seu pescoço e lhe dei alguns selinhos. Nossos movimentos não estavam fortes, não eram aquelas estocadas que chegavam a fazer barulho das peles impactando, agora esses movimento haviam se tornado delicados...

-Uma das melhores sensações é transar com você! – Digo em seu ouvido.

Bruno fisga os lábios e dá um sorriso.

-E quais seriam as outras melhores sensações?

-Além de dormir e comer... é amar você, olhar pra você! – Passei minha mão por seus cabelos.

-Você sabe me deixar louco sempre, como faz isso? – Pergunta ele se mexendo comigo para intensificar meu prazer.

Não respondi em palavras. Mordisquei a ponta da sua orelha e passei a língua sobre o nódulo. Dei um beijo na sua bochecha e um selinho em sua boca. Bruno me faz sentir completa em todos os sentidos, e estar com ele nesse momento nem parece real.

Cuidadosamente ele me deitou para trás e se deitou sobre mim. Homens ás vezes gostam de estar no comando.

A cada vez que ele me preenchia por completo com seu membro pulsante, eu sentia algo dentro de mim inexplicável. Quando eu não pensei que isso fosse levar a nada, meus gemidos se tornaram sem som, eu apenas abri minha boca e minhas pernas tremeram, Bruno continuava a me penetrar.

-Bruno, ok, me beija. – Peço pra que ele pare.

Demos o encontro de nossos lábios, e minhas pernas ainda tremiam, agora menos que antes, mas ainda estavam bambas. Mordi levemente seus lábios enquanto passava a mão em seus cabelos. Bruno manteve seu rosto levemente afastado do meu e sorriu diante de mim.

O prazer foi cada vez se intensificando mais, nada como antes, tudo diferente, tudo melhor. Nos beijávamos e minhas mãos acariciavam suas costas. Bruno foi fechando os olhos quando percebi que ele chegaria no seu clímax. Sem fazer nenhum esforço, eu e ele chegamos juntos. Fechei fortemente meus olhos e Bruno se tocou para o lado.

-Acho melhor você sair antes que alguém veja você aqui. – Abri os olhos e olhei pra ele. – Eu não sei como tive coragem de falar isso.

-Eu também não sei. – Dei um sorriso pra ele.

-Errou em uma coisa que disse antes.

-No que? – Pergunto curiosa.

-Em que estávamos transando... Nós fizemos amor, pela primeira vez. – Esclarece ele. Bruno romântico é estranho vê-lo assim.

Mas ele tem a plena razão, a sensação de estar fazendo tudo pela primeira vez não era apenas uma sensação, é a realidade, nós estávamos fazendo pela primeira vez amor. Estávamos juntos. Enquanto Bruno tirava a camisinha e eu me enrolava no lençol ainda deitada na cama, ia pensando em tudo que acabamos de passar.

Deitando-se ao meu lado, nós nos beijamos.

-Eu demorei tanto tempo pra admitir a mim mesmo que te amava que agora que eu sei disso não consigo parar de falar.

Sabe quando sentimos que isso é o paraíso? No dia do casamento ele tentou falar algo pra mim, mas por diversas vezes fomos interrompidos e ele acabou não falando tudo que queria, mas ele disse muita coisa. E agora, quando ele falou tudo isso, me fez sentir-me especial, me fez sentir que nem tudo acabou, que ainda tem muita coisa pra acontecer e que talvez nossa história seja muito longa ainda.

Afinal, eu acho que mereço ser feliz, acho que mereço ter um relacionamento legal pelo menos por um tempinho, acho que mereço um amor daqueles de novela, e Bruno merece ser melhor por ele mesmo, ele precisa voltar acreditar no amor.

++++

Acordei com a visão turva e pela janela raios fracos de sol que invadiam o quarto. Virei a cabeça para o lado e quando puxo a coberta para tapar minha cabeça, vejo o celular do Bruno. Por segundos havia esquecido o paraíso que vivi mais cedo, a beleza que ele me levou.

Me deu até ânimo!

Levantei da cama e fechei a janela com as cortinas. Dobrei as cobertas e ajeitei os travesseiros, assim que eu visse onde o Bruno havia se enfiado, eu trocaria os lençóis. Assim que pego meu celular que estava ao lado do dele, vejo um bilhete.

“Estou nadando um pouco, e se eu não estiver na piscina é porque fui ao mercado comprar algo. Beijos, Bruno” 

Dei um sorriso e amassei o bilhete. Passei no quarto onde estava as minhas coisas e ajeitei na minha mala a roupa que ele pegou da lavanderia pra mim.

Descendo as escadas correndo, por pouco eu não caio de boca no chão, começo a rir de mim mesma e da minha tontice. Elevo as mãos até a cabeça e amarro meu cabelo em um coque bagunçado preso com o próprio só para não ficar com tanto calor. Olho no relógio do microondas da cozinha, marcavam quinze para as seis. Ouço o barulho da água na piscina e caminho até onde eu possa ver a piscina.

Bruno estava dando pulos na ponta da piscina e nadando até a outra, mas o que eu mais me impressionei é que ele estava somente com uma bermuda havaiana e não estava cobrindo seu peito que tanto resguarda de mostrar. Abro a porta e caminho até a beira da piscina.

-Está aqui há muito tempo? – Pergunto. – A propósito, boa tarde. – Esfrego os olhos.

-Boa tarde, estou aqui há uma hora, mais ou menos. – Responde ele. – Estava pensando em irmos em um Lu’au.

-Um verdadeiro? Porque é meio improvável que tenha algum em dia de semana. – Torço os lábios. Lu’au em dia de semana geralmente é os falsos, onde vamos para a praia e algum restaurante nos leva comida ali e comemos ao som de alguma música ao vivo, já o verdadeiro acontece aos finais de semana, quando a maioria não está trabalhando. Mas isso pode ter mudado, há quanto tempo não moro aqui.

-É, provável que não tenha mesmo, mas podemos jantar fora, com música ao vivo e boa. – Bruno sorri e se pendura na borda da piscina.

-Tudo bem. – Concordo em meio de um sorriso. – Está sem camisa, que milagre! – Comento indo em direção da cadeira para sentar-me.

-Nem dormi direito, mas acordei com um ótimo humor. – Ele pisca pra mim de maneira com que meu corpo se derreta um pouco para cada lado.

Lembrei automaticamente da nossa tarde, da nossa transa, ou como ele disse, da nossa primeira vez, nosso primeiro amor. Ajeitei meu short e tamborilei os dedos na minha coxa e ele mergulha. Não consegui ver onde ele estava, mas levantei da cadeira em busca de uma coisa para comer.

-Que horas saímos? – Pergunto e viro pra trás para vê-lo.

-Quer ir jantar fora ou jantamos nós dois aqui. – Bruno me assusta quando sua voz vem de frente do meu corpo.

Coloco a mão no peito e ele ri.

-Você que sabe. – Dou de ombros.

-Ok, então jantamos fora. - Diz ele ainda na minha frente.

-Bruno, licença. - Inclinei a cabeça para o lado.

-Posso pedir uma coisinha? - Seu dedo indicador encosta na minha bochecha. É claro que ele poderia pedir o que quisesse.

-Claro. - Respondo.

Seu sorriso não se desfez, até seus lábios encontrarem os meus, e ainda sim eu sentia como se ele estivesse sorrindo. Como seu sorriso automaticamente aciona o meu, eu sorri dentre seus lábios e nos olhando, vesgos, rimos e aprofundamos nosso beijo. Eu tenho certeza que pertenço a ele assim como ele pertence a mim agora.

• Owwwwwwn HOT FINALMENTE. O que acharam desse hot um tanto quanto romântico? Na verdade, o que estão achando desse novo Bruno, lindo, maravilhoso, romântico, adorável, ow, já viram que eu estou amando não é? dnsaiondioasndas :p Comentem, e sonhem com esse hot :p